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Madeira

Falta de medicamentos deve-se a "ruptura nacional"

SESARAM esclarece sobre a falta de medicamentos para doentes oncológicos

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Face à denúncia do Juntos Pelo Povo (JPP) relativamente à falta de medicamentos para doentes oncológicos no Hospital Dr. Nélio Mendonça, o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) esclarece que a esta falta de fármacos "não é uma falta específica do Hospital Dr. Nélio Mendonça. Os medicamentos em causa, estão em falta devido a ruptura nacional".

Num comunicado de imprensa, enviado esta noite, o SESARAM dá conta que no Formulário Hospitalar de Medicamentos constam 2.900 produtos farmacêuticos. "No dia de hoje, 4 de Setembro, entrou um dos medicamentos que estava em falta, cuja entrega foi afectada por condicionalismos no aeroporto. Não obstante, aguarda ainda, o SESARAM, a recepção de dois medicamentos, que devido ao aumento do consumo e a rupturas nacionais, estão a ser rateados e distribuídos pelos hospitais do país".

O SESARAM, EPERAM, lamenta e condena o comportamento alarmista e o aproveitamento político desta situação que é alheia à instituição. Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira

Esclarece que, perante as situações de ruptura de medicamentos, "sempre que possível", aciona alternativas em articulação com o médico assistente.

"Recordamos que o Serviço Regional de Saúde mantém um forte investimento na área do medicamento. Só no Serviço Regional de Saúde o investimento em medicamentos oncológicos, cresceu 256,76%.  Em 2015 era de 6 285 046€ e em 2023 foi de 22 422 386€", lê-se no comunicado de imprensa, onde refere que no global "são despendidos anualmente mais de 90 milhões de euros em medicamentos, através do SESARAM, EPERAM e, em comparticipações através do IASAÚDE".

"Mais uma vez o JPP induz em erro a população da Madeira e isto é de lamentar profundamente", conclui o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira.