DNOTICIAS.PT
Madeira

Confiança cresce na Indústria e no Comércio e cai na Construção e nos Serviços

Foto Shutterstock
Foto Shutterstock

Os indicadores de confiança nos quatro principais sectores de actividade na Madeira, em Agosto de 2024, divergiram, com os sectores de actividade da Indústria Transformadora e do Comércio a aumentarem face ao mês anterior, enquanto na Construção e Obras Públicas e nos Serviços a diminuírem, informa hoje a Direção Regional de Estatística da Madeira.

De acordo com a informação recolhida pela DREM, através dos Inquéritos Qualitativos de Conjuntura (IQC), o comportamento distinto é explicado, resumidamente, pelo facto de que "o indicador de confiança da Indústria Transformadora aumentou em Agosto, após ter diminuído em Junho e Julho", porque "a evolução do indicador deveu-se ao contributo positivo das três componentes: opiniões sobre a evolução da procura global, perspectivas de produção e apreciações relativas aos stocks de produtos acabados. O saldo das expectativas relativas aos preços de venda diminuiu em Agosto, após ter aumentado no mês de Julho".

Já na Construção e Obras Públicas, "o indicador diminuiu em Agosto, após ter aumentado em Julho. A evolução no último mês reflectiu o contributo negativo das duas componentes, apreciações sobre a carteira de encomendas e perspectivas de emprego. O saldo das perspectivas de preços praticados pela empresa nos próximos três meses aumentou em Agosto, após ter diminuído nos meses de Junho e Julho", refere a DREM.

Igualmente em alta, o indicador de confiança do Comércio "aumentou entre Maio e Agosto, após ter diminuído em Abril", refere. "A evolução do indicador em Agosto resultou do contributo positivo das perspectivas de actividade da empresa, tendo as opiniões sobre o volume de vendas e as apreciações sobre o volume de stocks contribuído negativamente. O saldo das opiniões sobre a evolução futura dos preços aumentou em Agosto, após ter diminuído nos últimos três meses", explica.

E, por fim, nos Serviços o indicador diminuiu em Julho e Agosto, "contrariando o movimento ascendente iniciado em Janeiro. A evolução do indicador resultou do contributo negativo de duas componentes: perspectivas relativas à evolução da procura e opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas, mais expressivo no primeiro caso. As apreciações sobre a actividade da empresa estabilizaram em Agosto. O saldo relativo às expectativas de preços de prestação de serviços diminuiu em Julho e Agosto, após ter aumentado em Junho", conclui a autoridade estatística.