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Registadas explosões nos subúrbios a Sul de Beirute

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Foto AFP

Os subúrbios a sul de Beirute, um bastião do movimento xiita Hezbollah, registaram explosões hoje à noite, momentos depois das forças israelitas terem pedido aos residentes para saírem das suas casas para sua segurança.

Ouviram-se pelo menos duas explosões, pouco depois de o Exército israelita ter pedido que "evacuassem imediatamente os edifícios" naquela zona, noticiou a agência France-Presse (AFP).

As Forças Armadas de Israel (IDF) instaram à retirada dos residentes de três bairros, por estarem "perto de interesses e instalações pertencentes ao grupo terrorista Hezbollah".

"[O Exército] agirá com força contra eles. Para sua segurança e a dos seus familiares, deve deixar imediatamente os edifícios e afastar-se deles por uma distância de pelo menos 500 metros", frisou o porta-voz das IDF, Avichay Adraee, num vídeo publicado nas redes sociais.

Ao mesmo tempo aguarda-se uma incursão terrestre israelita no sul do Líbano, depois de Israel ter informado hoje os Estados Unidos sobre operações terrestres limitadas contra o Hezbollah no país vizinho.

As IDF declararam também "zonas militares fechadas" três localidades fronteiriças em torno da fronteira com o Líbano, Metula, Misgav Am e Kfar Giladi, no norte de Israel.

Por outro lado, fonte oficial militar libanesa tinha referido à AFP, sob condição de anonimato, que o Exército libanês estava a reposicionar e reagrupar as suas forças" as suas tropas no sul do país.

O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, tinha adiantado hoje a possibilidade de serem lançadas operações terrestres contra o movimento islâmico armado Hezbollah no Líbano, com Israel a comunicar também aos Estados Unidos a intenção de realizar operações terrestres limitadas contra o Hezbollah.

Israel tem lançado na última semana uma vaga de ataques aéreos mortíferos contra bastiões do Hezbollah no Líbano no início deste mês.

O Hezbollah começou a disparar 'rockets' contra o norte de Israel em 08 de outubro, dizendo que o fazia em apoio do seu aliado Hamas, um movimento islamista palestiniano em guerra contra Israel na Faixa de Gaza desde 07 de outubro, dia do seu ataque sem precedentes em solo israelita.