A 29 de Setembro de 2013 registou-se um “dia histórico” para a Madeira, aquando das eleições autárquicas. A coligação encabeçada pelo PS venceu no Funchal, o Juntos Pelo Povo ganhou em Santa Cruz e o ‘Unidos’ em São Vicente. Porto Moniz, Machico e Porto Santo passariam a ser liderados pelo PS e o CDS governaria em Santana.

A festa foi rija, pela noite dentro, em vários concelhos da Região. O PSD conquistava apenas quatro Câmara Municipais, um cenário que, há anos, seria pouco espectável.

A coligação Mudança vencia no Funchal, dando a presidência a Paulo Cafôfo que, nesse dia, afirmou: “Hoje fez-se Abril no Funchal”.

Já em Santa Cruz houve ‘Verde Total’, com o JPP a vencer para a Câmara e elegendo Filipe Sousa para presidente, ganhando ainda todas as Juntas de Freguesia, e ainda a Assembleia Municipal.

Em Machico, Ricardo Franco prometia mudar o rumo do concelho, tendo sido eleito ‘à terceira’, depois de concorrer em 2005 e 2009.

A Câmara de Santana passou para as mãos do CDS, que dizia ser hora de “olhar pelas pessoas”, através de Teófilo Cunha.

Em São Vicente, António Garcês levou à vitória o movimento de cidadãos ‘Unidos Por São Vicente’ levando a mudança na liderança camarária.

Quem também conseguiu conquistar a autarquia, após anos de ‘luta, foi Emanuel Câmara, que no Porto Moniz venceu ainda duas Assembleias de Freguesia.

A Calheta continuou ‘laranja’ com a liderança de Carlos Teles, que continua à frente dos destinos da Câmara Municipal.

A defesa da Ponta do Sol foi feita de forma forte por Rui Marques, que não deixou escapar esta Câmara aos social-democratas.

Já na Ribeira Brava, a maioria absoluta fez-se à justa, mas foi suficiente para Ricardo Nascimento conquistar o lugar para o PSD.

Com margens mais apertadas, mesmo assim o PSD voltou a vencer em Câmara de Lobos, com Pedro Coelho a ser eleito o novo presidente da Câmara Municipal.

No Porto Santo a viragem fez-se à esquerda e Filipe Menezes deu a vitória para o PS na ilha dourada.