Portugal precisa de medidas urgentes para controlar a imigração

Portugal, conhecido pela sua história de acolhimento e hospitalidade, enfrenta agora uma crescente preocupação relacionada ao aumento significativo da imigração. Este fluxo migratório, composto em grande parte por jovens do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 17 e os 35 anos, tem suscitado receios não apenas pela quantidade, mas também pelo comportamento daqueles que chegam.

Estes migrantes, muitos dos quais optam por viver de forma informal, ocupando as ruas em busca de oportunidades de emprego, têm formado grupos que, frequentemente, se comportam de maneira intimidatória. Há relatos crescentes de imposição de doutrinas religiosas, de agressões verbais dirigidas principalmente aos mais idosos, e de um desrespeito flagrante pelas leis e pelas autoridades portuguesas.

Este fenómeno levanta questões sérias sobre a capacidade de integração desses novos residentes e sobre o impacto que a sua presença pode ter na sociedade portuguesa. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recentemente questionado sobre uma eventual reunião com o líder do Chega, André Ventura, que propôs um referendo à imigração, foi claro ao afirmar que, de acordo com a Constituição, não é da sua competência desencadear um referendo. Marcelo sublinhou que o poder para tal reside no povo, no Governo, e, posteriormente, no Tribunal Constitucional, que deve dar o seu parecer.

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que, como Presidente, está limitado pelo que a Constituição permite e que deverá respeitar os tempos e os procedimentos legais antes de qualquer intervenção. Num momento em que a imigração já representa uma parcela considerável da população portuguesa, a nota publicada pelo chefe de Estado sobre a “composição da imigração em Portugal” é um reflexo da realidade preocupante que o país enfrenta.

A crescente apreensão dos portugueses, especialmente à luz das ações de alguns grupos de migrantes, é compreensível. No entanto, é crucial que esta preocupação seja abordada de maneira estruturada e informada, evitando soluções precipitadas ou baseadas no medo. O diálogo entre as diferentes forças políticas, incluindo as que propõem medidas como o referendo, deve ser conduzido com seriedade e respeito pelas regras democráticas.

Portugal precisa de agir de forma decisiva para garantir que a imigração seja gerida de maneira equilibrada, respeitando os direitos humanos, mas também assegurando a preservação dos valores e da cultura nacional. É urgente a implementação de políticas que promovam a integração, que imponham o respeito pelas leis do país e que reforcem a educação cívica tanto para os migrantes quanto para os cidadãos.

Não podemos permitir que Portugal se torne refém de uma cultura que não conhece, não respeita e não valoriza as raízes, a história, os heróis e os ídolos que moldaram este país. A proteção da identidade portuguesa, construída ao longo de séculos, deve ser uma prioridade, e para isso, é imperativo que se tomem medidas urgentes para garantir um futuro onde a diversidade seja uma riqueza e não uma ameaça.

Gregório José