Direcção Regional da Saúde deixa recomendações para o regresso às aulas
No mês em que milhares de alunos regressam às aulas, a Direcção Regional da Saúde deixa um conjuntos de recomendações de cuidados a ter para "um bom início do ano lectivo e um aproveitamento adequado das oportunidades de aprendizagem".
Em nota emitida, a DRS aponta que relativamente à saúde da criança ou jovem, é importante, antecipadamente: "Fazer as consultas e os exames de rotina previstos para a idade (pode consultar o profissional de saúde assistente ou o boletim de saúde da criança, que tem informação do calendário de consultas recomendado); Verificar, junto do centro de saúde ou através da App SESARAM, se a criança ou jovem tem as vacinas atualizadas; Informar a escola acerca da saúde da criança ou jovem e cuidados habituais (se tem alergias a alimentos ou a picadas de insetos e se sofre de doenças como diabetes, asma, epilepsia ou outras); Selecionar uma mochila adequada à estatura da criança ou jovem e com alças almofadadas, limitando o peso a menos de 10% do peso do seu corpo (recomendação para crianças e jovens entre os 6 e os 18 anos); Tomar sempre o pequeno-almoço antes de sair de casa, beber água ao longo do dia e fazer uma alimentação variada e saudável, para ter energia para todas as atividades do dia; Procurar ter rotinas saudáveis em relação à atividade física, ao sono e ao lazer; Reforçar as relações sociais positivas e manter distância das pressões negativas; Capacitar-se e procurar apoio, se necessário, para tomar as decisões mais adequadas e saber dizer “não”; Definir objetivos, métodos de trabalho e estudo para o novo ano escolar; Estabelecer limites para o uso da tecnologia e respeitá-los; Esforçar e valorizar as suas conquistas; Defender os seus direitos e cumprir com os seus deveres".
Já aos pais e tutores, a DRS aponta que importa: "Criar uma relação afetiva forte, com sentimentos de confiança e de afeto através da partilha de ideias, sentimentos e experiências; Promover uma cultura de diálogo, estar disponível para conversar e sobretudo para ouvir as crianças ou jovens; Promover e contribuir para uma boa gestão dos tempos livres dos seus educandos; Conhecer os ambientes preferidos dos seus educandos (quem são os amigos e como ocupam o seu tempo livre); Estabelecer regras claras, adequadas e consistentes, e apresentá-las desde o início; Confiar nos seus educandos, reforçar os seus comportamentos positivos e esclarecer as suas dúvidas e crenças sobre comportamentos de risco; Adotar um estilo de vida saudável, assumindo-se como modelo; Manter-se atento às práticas escolares, desportivas e comportamentais das crianças ou jovens; Apreciar e valorizar os sentimentos das crianças ou jovens. Uma criança/jovem saudável e com uma boa autoestima é, à partida, feliz, ativa, curiosa e com vontade de aprender; Apoiar e orientar as suas iniciativas, criar espaço para que expressem as suas opiniões, decisões e as escolhas das suas amizades; Não confundir compreensão com permissividade. Os adolescentes beneficiam de pais ou tutores com convicções firmes, que possam estabelecer limites".