Apetece-me exclamar “ Me engana que eu gosto”! Esta patranha do subsídio de mobilidade é um conluio, já há muitos anos, entre governos e privados para deitar poeira nos olhos dos ilhéus com o beneplácito do Governo Central e regionais As companhias que operam entre Madeira, Açores e Continente são uns chantagistas de primeira ao ameaçar abandonar a linha.. Eles nunca iriam abandona-la porque mesmo a 86€ para os residentes e 65€ para estudantes, é dos melhores e mais rentáveis negócios que eles têm, Porquê ? Porque basta juntar 2+2 para perceber que as ameaças deles são apenas tretas. Qualquer das companhias que operam na Madeira fazem viagens para o Reino Unido ou para a França por 39€, sendo muito maior distância em milhas e eles ganham dineiro, portanto mesmo que cobrem ao madeirense 86€ ainda ficariam a ganhar muito dinheiro, depois ainda cobram ao Estado português mais 200, 400 e agora 600€ euros conforme a época. Isto é uma mina de ouro para as sanguessugas das companhias. Ainda acham que eles iam cumpria a ameaça? Afinal o que muda com as novas regras do subsídio? Enquanto, agora é preciso tanta burocracia, depois - dizem eles - basta apenas aceder a uma plataforma eletrónica e receber o subsídio (?) Já não precisam dos talões de embarque? Então agora passamos de vigarista que queriam enganar o Estado, a gente séria? Será que todos terão acesso, sem burocracias a essa plataforma ? Cheira-me a esturro!

Por outro lado torna-se incompreensível porque o Governo não avança para uma linha doméstica entre Continente, Madeira e Açores e assim poupava à volta de 100 milhões/ano além de que todos os cidadãos naturais das ilhas a viver no Continente teriam direito a usufruir dessa linha a assim possibilitava uma visita à sua terra natal e aos seus familiares e o turismo ganharia.

Os governos, central e regionais nunca explicaram cabalmente porquê não criam a tal linha domestica evitando este negócio ruinoso para o Estado. Também nunca se preocuparam em chamar à mesa os responsáveis das companhias para saber a razão desta disparidade de preços e tentar uma solução. Este negócio de muitos milhões é pago por todos os portugueses quer viaje ou não, como tal deveria ser bem explicado sob pena de julgarmos que isto enche muitos bolsos. .

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