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Madeira

Quatro deputados madeirenses do Chega na manifestação contra imigração em Lisboa

Foto Chega-Madeira
Foto Chega-Madeira

Quatro deputados do Chega Madeira participam na manifestação "contra a imigração descontrolada e a insegurança" que decorre esta tarde em Lisboa. Na imagem divulgada pelo partido surgem os deputados regionais Miguel Castro, Hugo Nunes e Celestino Sebastião e o deputado nacional Francisco Gomes, faltando apenas a deputada regional Magna Costa.

Numa nota de imprensa, o Chega-Madeira refere que esta participação é "uma demonstração de revolta contra a anarquia que se tem vindo instalar no acesso de cidadãos estrangeiros ao espaço nacional". "Elementos dos corpos sociais recentemente eleitos pelo Chega-Madeira, juntamente com outros militantes, integraram o contingente do partido na manifestação, juntando a sua voz à daqueles que exigem um fim imediato a políticas que têm gerado uma das maiores vagas imigratória de que há registo em Portugal. Neste momento, e segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, os imigrantes já constituem cerca de dez por cento da população portuguesa, tendo esse número duplicado no decorrer dos últimos dez anos", justifica a mesma nota.

De acordo com o documento, o deputado Francisco Gomes criticou o actual e o anterior governo e denunciou a passividade das autoridades portuguesas face ao problema da imigração: "Não vamos continuar a assistir à destruição da nossa Identidade, da nossa cultura e da segurança das nossas cidades. Quem vem por bem, é sempre bem-vindo, mas não há lugar para quem apenas vem para se aproveitar do sistema de Saúde, viver à custa de quem trabalha, transformar o país num fosso terceiro-mundista e desafiar as nossas tradições e modo de ser”.

O líder regional Miguel Castro expressou a sua indignação quanto ao que entende ser a total inexistência de controlo quanto aos que entram no país:"Todo o país, incluindo a Madeira, está a ser vítima de uma política de imigração cega, que não olha aos interesses dos cidadãos. Este governo, tal como o anterior, já demonstrou que é incapaz de governar para os portugueses e, por isso, cabe ao Chega tomar a dianteira na defesa da nossa terra e do nosso povo."

Segundo o Chega-Madeira, a manifestação desta tarde é mais do que uma mera exibição de insatisfação popular. Será antes uma chamada de atenção para governantes que têm preferido sacrificar a segurança e o bem-estar dos portugueses em nome de uma “utopia multicultural” que, a seu ver, está a comprometer a coesão social e a transformar o país num terreno fértil para o crime e para a libertinagem, afectando de forma negativa as condições de vida dos cidadãos. “Os portugueses de bem não querem viver num país onde a sua segurança está em risco, onde as suas tradições estão a ser destruídas e onde o Estado se recusa a impor a ordem. A imigração descontrolada, longe de ser uma questão humanitária, é uma ameaça à Identidade e ao futuro da Nação”, acrescentou Francisco Gomes.

A concluir, Miguel Castro sublinhou que o Chega-Madeira, através da presença de militantes e dirigentes, reafirmou o seu compromisso com os valores patrióticos e com a defesa de um país seguro, soberano e livre: “A luta contra a imigração descontrolada é uma luta pela sobrevivência de Portugal. O CHEGA está preparado para liderá-la, doa a quem doer”.