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Huthis confirmam disparo de um míssil contra aeroporto israelita Ben-Gurion

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Os rebeldes iemenitas huthis confirmaram hoje que dispararam um míssil contra o aeroporto israelita Ben-Gurion, um dia após o assassinato, por parte de Israel, de Hassan Nasrallah, líder do movimento islamita armado libanês Hezbollah, que é seu aliado.

Num comunicado de imprensa, os rebeldes iemenitas huthis relataram uma "operação" visando o aeroporto Ben-Gurion, em Telavive, com um míssil denominado "Palestina 2".

Anteriormente, o exército de Israel informou que foi intercetado um míssil disparado do Iémen, que acionou sirenes de alerta no centro do país.

"As sirenes soaram no centro de Israel devido a um míssil disparado do Iémen em direção ao território israelita", afirmou o exército, em comunicado, acrescentando mais tarde que o míssil foi intercetado pelo sistema de defesa antimíssil.

Segundo os rebeldes huthis, este míssil lançado do Iémen estava preparado para explodir quando o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, regressava ao país vindo de Nova Iorque, onde participou na Assembleia-Geral da ONU.

O líder dos huthis, Abdul Malik al-Huthi, apareceu na televisão iemenita para explicar que o projétil foi lançado meia hora antes do avião de Netanyahu aterrar no Aeroporto Internacional Ben-Gurion de Telavive.

Abdul Malik al-Huthi prometeu que a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, "não será em vão".

"Estes grandes sacrifícios não serão em vão", afirmou o líder dos huthis, que ordenou "melhorar os resultados" dos ataques de mísseis e 'drones' contra Israel.

Os rebeldes huthis do Iémen integram o chamado "Eixo da Resistência", uma coligação liderada pelo Irão de que fazem parte também, entre outros, o grupo extremista palestiniano Hamas e o libanês Hezbollah.