Estados Unidos ordenam saída do Líbano a funcionários da embaixada
O Departamento de Estado norte-americano ordenou hoje que as famílias dos funcionários da embaixada dos Estados Unidos no Líbano abandonem o país "devido à situação de segurança volátil e imprevisível em Beirute", segundo um comunicado.
A diplomacia americana também "exorta" os "cidadãos americanos a deixarem o Líbano enquanto houver opções comerciais disponíveis", perante a escalada dos bombardeamentos israelitas no país.
"O aviso de viagem para o Líbano foi atualizado para refletir a partida ordenada e autorizada de alguns trabalhadores contratados da Embaixada dos EUA e dos seus familiares autorizados", declarou a embaixada em comunicado.
Para além disso, o Líbano continua em alerta de nível 4, pelo que não é recomendada qualquer viagem para o país.
"A Embaixada dos Estados Unidos recorda mais uma vez a todos os cidadãos americanos que devem evitar viajar para o Líbano devido aos riscos de segurança", lê-se no comunicado.
A delegação diplomática alerta ainda para o facto de, na sequência dos bombardeamentos israelitas, "ter havido uma redução da disponibilidade de camas hospitalares, do acesso aos médicos e uma redução geral dos cuidados de rotina nas instalações médicas".
A delegação diplomática reconhece igualmente uma diminuição da capacidade dos funcionários americanos para prestar serviços de emergência.
O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, considerou que o assassinato do líder do grupo xiita libanês Hezbollah pelas Forças de Defesa de Israel foi "uma medida de justiça" e apontou que "Hassan Nasrallah e o grupo terrorista que liderou mataram centenas de americanos durante um reino de terror que durou quatro décadas".
Também a vice-presidente e atual candidata dos democratas na corrida à Casa Branca, Kamala Harris, descreveu Hassan Nasrallah como um "terrorista com sangue americano nas mãos" e afirmou que irá apoiar "sempre o direito de Israel a defender-se".