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Desporto

Evangelista vê o copo "meio cheio" apesar dos três jogos sem vencer do Famalicão

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Foto Miguel Pereira

O treinador do Famalicão, Armando Evangelista, garantiu hoje que existe dentro do seu plantel um "hábito de ganhar" que quer ver retomado na receção ao Nacional, da sétima jornada da I Liga de futebol, e elogiou as recentes exibições.

Após um arranque fulgurante no campeonato, com triunfos nos três primeiros encontros da temporada, o conjunto minhoto leva outros três sem conseguir vencer, o que não é "minimamente preocupante", no entender do técnico, face ao nível de jogo apresentado.

"Ganhar é o hábito que nós temos, está implementado. Quem olhar para os últimos dois jogos do Famalicão vai achar que a equipa demonstrou que merecia tê-los ganho. E, se não ganhou, se calhar, não foi só responsabilidade nossa. Em relação a este período, é uma realidade, mas eu olho para o copo meio cheio. Neste momento, nós temos, em termos de competição, sete jogos de pré-época e seis de campeonato. Em 13 jogos, temos uma derrota", constatou, em conferência de imprensa de antevisão à partida de domingo.

Como tal, garantiu que a semana de trabalhos decorreu com normalidade, sem uma pressão acrescida por não ter surgido o golo, pela primeira vez em 2024/25, no nulo em Moreira de Cónegos (0-0).

"Eles têm de saber que estamos a representar um clube, uma massa adepta exigente, ambiciosa. Temos de ser exigentes e ambiciosos, mas temos também de nos preparar, porque todos os jogos têm três resultados possíveis. Não podemos estar à espera que o jogo corra bem ou mal para preparar a equipa. Se ganhamos, se fizermos 20 golos, retirar ímpeto para eles não se deslumbrarem, mas se empatarem ou perderem, terem de se preparar... Não. Há uma sequência, um trabalho desde o início da época", explicou.

Quanto ao Nacional, Evangelista alertou que os resultados do conjunto de Tiago Margarido não correspondem à sua valia e disse esperar um forte adversário, que "vale pelo seu coletivo", apesar de ter "boas individualidades".

"É facto que o Nacional é uma equipa que subiu este ano, mas isso, para a competência, pouco importa. Se olharmos para o que é o Nacional, vemos que manteve uma estrutura e reforçou-se muito para as exigências da I Liga. O processo do clube, os jogos - e não falo em resultados, falo em jogos - mostram que têm sido uma equipa competente. As prestações provavelmente não demonstram a posição que ocupam", realçou.

Ainda assim, o treinador quer que o foco esteja mais apontado àquilo que os famalicenses podem fazer do que na oposição, mostrando-se otimista com a "procura fantástica" que os jogadores têm tido pelos resultados positivos.

"Nós estamos numa fase em que temos que olhar internamente para aquilo que nós queremos fazer e para a evolução que queremos para a nossa equipa. Para os nossos processos, porque é disso que temos de fazer o nosso maior foco", salientou.

O Famalicão, sexto classificado da I Liga, com 11 pontos, recebe o Nacional, 16.º, com quatro, no domingo, a partir das 15:30, com arbitragem de Hélder Carvalho, da associação de Santarém.