Funchal e mais 21 cidades portuguesas voltam a mobilizar-se hoje pelo direito à habitação
Saiba o que mais é notícia hoje no país e no mundo
Pelo menos 22 cidades portuguesas voltam a mobilizar-se hoje para novas manifestações convocadas pela plataforma Casa Para Viver, em defesa do direito à habitação.
Lisboa, Porto, Almada, Braga, Guimarães, Aveiro, Faro, Portimão, Lagos, Leiria, Santarém, Coimbra, Viseu, Funchal, Ponta Delgada, Viana do Castelo, Covilhã, Évora, Beja, Vila Nova de Santo André, Guarda e Portalegre são as cidades que vão acolher manifestações pelo direito à Habitação.
Manifestação no Funchal para ter uma 'Casa para Viver'
Está agendada para amanhã, dia 28 de Setembro, uma manifestação no Funchal e em mais 21 cidades de Portugal para ter uma 'Casa para viver'.
Na capital, a ação de protesto tem início marcado para as 15:00 e os manifestantes farão o percurso entre a Alameda Dom Afonso Henriques e o Arco da Rua Augusta.
"Continuamos na rua por uma casa para viver. Não se deixem enganar. Este novo Governo só veio agravar ainda mais a crise de Habitação!", foi o apelo público feito pela plataforma Casa Para Viver na sua página da Internet.
A plataforma junta mais de cem organizações e já mobilizou milhares de pessoas nas ruas de várias cidades em três manifestações: em junho e setembro do ano passado e janeiro deste ano. A última manifestação pelo direito à habitação, em 27 de janeiro, mobilizou 19 cidades.
Hoje, também é notícia:
CULTURA
A Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão, inaugura hoje uma exposição comemorativa dos 100 anos do surrealismo, que reúne 110 obras de mais de 90 artistas portugueses e estrangeiros.
A exposição ficará em Famalicão até 16 de março de 2025, seguindo depois para a Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, a Bienal de Cerveira e Fundação Eugénio de Almeida, em Évora.
Com curadoria de Marlene Oliveira, Perfecto Cuadrado e Miguel de Carvalho, a exposição "Surrealismo: Um Salto no Vazio" é inaugurada hoje às 17:00 com entrada livre.
DESPORTO
O Benfica recebe hoje o Gil Vicente, na sétima jornada da I Liga portuguesa de futebol, e vai procurar um triunfo para evitar ficar mais longe do líder Sporting, que já venceu nesta ronda.
Os 'encarnados' estão em terceiro no campeonato a oito pontos do Sporting, que venceu o Estoril Praia na sexta-feira por 3-0, e a dois do FC Porto, que joga domingo, e vão procurar a terceira vitória consecutiva no campeonato, frente a um Gil Vicente que não perde há cinco jogos.
No Benfica, desde que Bruno Lage substituiu Roger Schmidt no comando técnico, a equipa somou três vitórias seguidas, duas no campeonato e uma na Liga dos Campeões, com o treinador a tentar manter o registo 100 por cento vitorioso.
Já o Gil Vicente, orientado por Bruno Pinheiro, perdeu logo na primeira jornada com o FC Porto e venceu na seguinte o AVS, somando depois quatro empates consecutivos, que lhe valem a nona posição, com sete pontos.
O jogo entre o Benfica e o Gil Vicente está agendado para as 20:30, no Estádio da Luz, já depois de o Casa Pia receber o Vitória de Guimarães, em partida agendada para as 18:00, em Rio Maior, casa 'emprestada' da formação lisboeta.
No primeiro jogo do dia, o Estrela da Amadora, que vai ser orientado por uma comissão técnica liderada por José Faria, depois da saída de Filipe Martins, vai procurar a primeira vitória no campeonato na receção ao Moreirense, equipa que não vence há quatro partidas.
INTERNACIONAL
A oposição da Venezuela convocou para hoje uma mobilização global pelo reconhecimento de Edmundo González Urrutia como presidente eleito do país, dois meses após as contestadas eleições presidenciais que proclamaram a vitória de Nicolás Maduro.
O protesto, intitulado Marcha Mundial Pela Liberdade da Venezuela, também tem ações previstas em Portugal, incluindo uma concentração na Praça dos Restauradores, em Lisboa, e uma marcha entre o Largo do Colégio e a Quinta Vigia, no Funchal.
Através das redes sociais, o movimento explicou que a manifestação visa pedir o reconhecimento mundial de González Urrutia - exilado desde 08 de setembro em Espanha - como Presidente eleito, rejeitar Nicolás Maduro e exigir o fim dos "crimes contra a humanidade".
"A nossa voz não conhece fronteiras e a nossa vontade de mudança chegará a todos os cantos do planeta. Levantaremos as nossas vozes para exigir o reconhecimento de Edmundo González como Presidente eleito, rejeitar Maduro (...) e não mais crimes contra a humanidade", publicou na rede social X a equipa de campanha do ex-candidato presidencial.