CDU afirma que falta de investimento público agrava problemas de circulação viária e estacionamento
A CDU realizou, hoje, junto ao 'Auto Silo do Campo da Barca', uma iniciativa política sobre os problemas do estacionamento e obstáculos ao necessário parqueamento automóvel na cidade do Funchal. O coordenador regional, Edgar Silva, afirmou que "a falta de planeamento e de investimento público em coerentes soluções de parqueamento automóvel está com mais de 30 anos atraso".
Edgar Silva disse que no Funchal, devido à falta de investimento público, "agravam-se ainda mais os problemas de circulação viária e estacionamento".
No Funchal, os governantes estão mais ocupados em garantir certos interesses privados, em claro prejuízo da cidade e dos cidadãos, e à custa da mobilidade e do ambiente e qualidade de vida". Edgar Silva
O dirigente da CDU referiu que "para milhares de pessoas, o estacionamento/parqueamento automóvel é, diariamente, um tormento e comporta pesados encargos financeiros, desesperantes para quem vive e para quem, no seu dia a dia, precisa de trabalhar na cidade do Funchal".
No Funchal, os governantes estrangulam o direito à mobilidade dos cidadãos. Por isso, os objextivos fundamentais de desenvolvimento da cidade estão postos em causa". Edgar Silva
De acordo com Edgar Silva, "exemplo evidente do atraso e dos erros de planeamento urbanístico é o 'Auto Silo do Campo da Barca'.
"Aquele edifício está caduco e degradado. Está caduco pelas suas ultrapassadas funcionalidades. E está degradado e velho, sem que reúna condições mínimas de segurança, de higiene e de acolhimento digno dos cidadãos", exemplificou.
Para a CDU, "embora o estacionamento – neste caso, o estacionamento de automóveis (ou mesmo a sua circulação pura e simples) – é também uma situação que se integra na esfera de competências das autoridades locais, a verdade é que este é um problema cuja solução se cruza com responsabilidades do Governo Regional".
Edgar Silva apela a que "os governantes se empenhem na criação de novos lugares de estacionamento em superfície, altura e profundidade a par da construção de parques dissuasores nas entradas da cidade com ligação a transportes públicos, e a aposta numa rede de transportes públicos de qualidade, tendencialmente gratuitos, e com horários regulares, que abranjam todas as vertentes da vida dos cidadãos".