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Madeira

Chega acusa PSD de "traírem crianças de pais que trabalham"

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Foi rejeitado, na Assembleia da República, um projecto de resolução apresentado pelo Chega, que propunha que o Estado desse prioridade no acesso às creches às crianças com pais trabalhadores. A medida, que pretendia responder às necessidades de famílias trabalhadoras portuguesas, foi recusada com os votos contra de todas as bancadas parlamentares, à exceção do Chega, que votou favoravelmente.

O desfecho motivou duras críticas por parte do deputado madeirense do Chega, Francisco Gomes, que denunciou o que considera ser a “hipocrisia generalizada” dos partidos do sistema.

"Ficou provado que nenhum dos partidos com assento no parlamento nacional respeita a família, nem tem qualquer consideração por aqueles que fazem o país andar para a frente. Aliás, esta rejeição é um ataque directo às famílias que vivem do seu esforço e não dos favores do Estado."

O deputado madeirense apontou especificamente para os dois partidos com maior representação parlamentar, nomeadamente o PS e o PSD.

"Esses partidos, que se dizem defensores da família, são apóstolos da agenda globalista. Preferem escancarar as portas aos imigrantes que nunca contribuíram um cêntimo para o país e a quem quer viver à custa de subsídios, enquanto os portugueses de bem são deixados para trás.", disse.

O deputado do Chega prosseguiu as duas declarações com críticas acérrimas ao que considera ser uma traição aos valores da família. "Há décadas que certos partidos nos dizem que defendem a família, mas o que vimos hoje é que esses discursos são vazios. Preferem hipotecar o futuro das crianças portuguesas e dificultar a vida de quem trabalha em nome de políticas progressistas que nada têm a ver com o interesse nacional."

Em conclusão, o deputado reiterou a posição intransigente do CHEGA na defesa da família e dos trabalhadores portugueses. "Somos os únicos a ter a coragem de falar a verdade. Defendemos a família porque é a base de uma nação forte. Não nos vergamos às pressões de Bruxelas ou de uma elite globalista que quer destruir tudo o que é português."