Teles apresentou demissão na AMRAM mas foi recusada pela maioria
Aconteceu esta manhã, durante a reunião da Inter-Municipal da Associação de Municípios, em que o actual presidente deste organismo, Carlos Teles colocou o lugar à disposição aos colegas, mas o mesmo foi declinado pela unanimidade dos presidentes dos municípios [Funchal, Câmara de Lobos, Porto Santo, São Vicente, Machico e Porto Moniz]
O autarca social-democrata entendeu que depois da operação judicial ‘Ab Initio’, onde é arguido, inclusive chegou a ser detido pela PJ e encarcerado durante três noites no Estabelecimento Prisional da Cancela, deveria convocar uma reunião extraordinária para apresentar argumentos aos colegas e deixar à consideração dos municípios se achavam que deveria renunciar ao cargo.
Do que se apurou dos 11 concelhos com assento neste órgão, Santana, Ponta do Sol, Santa Cruz e Ribeira Brava não marcaram presença nesta sessão matinal, no entanto Ricardo Nascimento, edil ribeira-bravense já terá expressado o seu pendor pela continuidade do homólogo calhetense.
Confrontando há pouco com esta posição, o autarca social-democrata reagiu dizendo ao nosso jornal estar “satisfeito” porque considera ter sido "uma expressão inequívoca da sua legitimidade e também reforço da confiança por parte dos meus colegas”, confirmando que pediu ao presidente da Intermunicipal [Emanuel Câmara] que convocasse uma reunião extraordinária "para que pudesse manifestar argumentos e na sequência disso expressar que estaria totalmente disponível para deixar o lugar uma vez que fui indicado e eleito por eles”, resumiu há pouco os motivos pelos quais tomou a iniciativa.
Prometeu nas próximas horas irá entrar em contacto com Dinarte Fernandes, Célia Pessegueiro e Filipe Sousa, edis de Santana, Ponta do Sol e Santa Cruz, respectivamente uma vez que não estiveram presentes nesta reunião e porque considera que a opinião dos mesmos "é importante".
Carlos Teles sucedeu Pedro Calado na presidência AMRAM em Fevereiro deste ano depois de o colega ter apresentando a renúncia ao mandato que vinha exercendo na Câmara do Funchal, interrompendo, por força do processo judicial.