Cruzeiros também dependem dos voos para os destinos de partida
Mark Robinson lembra que algo importante para os cruzeiros são os voos. Por exemplo, para atrair passageiros dos EUA é necessário que o país de saída do cruzeiro tenha voos provenientes desse local.
Está a decorrer a conferência ‘Desafios e oportunidades para a indústria do turismo de cruzeiros na região atlântica e no mundo’, inserida na Cruise Atlantic Islands Conference 2024 (CAI), na Sala da Assembleia Municipal do Funchal. Esta conferência tem como oradores Eduardo Cabrita, Director Geral MSC Portugal; Fiona Noone, Gerente de Planejamento Marítimo e Operações na Marella Cruises TUI; Kai Algar, Gerente de Planejamento Marítimo e Portuário na Fred. Olsen Cruise Lines; Amadeu Albuquerque, Gerente Sênior de Operações Náuticas na Mystic Cruises; Rafael Fernández-Álava, Director de Comunicação e Relações Externas na Costa Crociere; e Mark Robinson, Gerente Geral do BC Group. A moderação está cargo de Virginia Lopez Valiente, CEO do Cruises News Media Group.
Já Kai Algar assume que gostam de trabalhar nos itinerários tendo em conta também os navios que vão estar nos portos de destino, também para não estar em portos muito movimentados. Quando se opera tendo em conta os voos, isso está incluído nos preços e é mais um componente a ter em conta aquando do planeamento dos itinerários.
Fiona Noone diz que a Marella Cruises TUI não pretende estender o período dos cruzeiros, porque os planos estão consolidados e com pouca margem de manobra. Os períodos de manutenção dos navios também pesam nestas decisões, levando a ter de ‘sacrificar’ alguns itinerários.
Por seu lado, a MSC revela que para o aumento do período de cruzeiros também contribuiu o número de navios e de companhias a operar.
Mark Robinson vê o Funchal como um bom destino para passar a noite numa escala mais prolongada, pois "há um Funchal durante o dia e outro durante a noite". "Os passageiros querem passar a noite nestes destinos", assume o gerente do BC Group.