Novo modelo do subsídio social de mobilidade determina que os madeirenses continuem a ter de pagar as viagens entre a Madeira, o continente e os Açores por inteiro.

A grande alteração, para já, prende-se apenas com o processo de reembolso, que passa a ser feito com recurso a uma plataforma, deixando de parte a burocracia que tinha os CTT como intermediário.

Conforme revelou Eduardo Jesus, o Governo Regional ainda não abdicou de conseguir que os madeirenses apenas paguem os 86 euros por cada viagem de ida e volta. “O grande objectivo que nós temos é que os madeirenses só paguem os 86 euros e os 65 euros como já acontece com os estudantes. Se houver algum óbice tecnológico, que o reembolso seja o mais rápido possível”, afirmou o governante, referindo-se, por exemplo à dificuldade de cruzamento de sistemas com as companhias aéreas. 

À margem da entrega das medalhas de mérito turístico, o secretário regional com a pasta do turismo reforçou que "o grande objectivo da constituição deste grupo de trabalho era facilitar a vida às pessoas, desburocratizar ao máximo o processo de reembolso das passagens, fazendo com que tudo isto seja realizado com recurso à tecnologia, evitando que as pessoas andem com papéis", notando que a criação de uma solução tecnológica chegou a ser proposta no passado pela Madeira ao Governo da República.

Além disso, frisou que o grupo de trabalho criado para rever o subsídio social de mobilidade ainda não terminou o seu trabalho, podendo ainda serem implementados outros procedimentos mais vantajosos para os residentes.