DNOTICIAS.PT
Turismo Madeira

Segundo dia da conferência CAI arranca com assinatura de protocolo com base na sustentabilidade

None
Foto Miguel Espada/ASPRESS

O segundo dia do evento Cruise Atlantic Islands Conference 2024 arrancou com a assinatura de um protocolo entre o vice-Presidente da CLIA na Europa, Nikos Mertzadinis, a CEO Portos da Madeira, Paula Cabaço, e a presidente da Câmara do Funchal, Cristina Pedra.

Na ocasião, a presidente explicou que este protocolo tem como objectivos a disponibilização de uma parcela do Parque Ecológico para plantação de plantas nativas e endémicas da Madeira, durante a época alta de cruzeiros na Região.

Quanto à conferência, Cristina Pedra lembrou que o município do Funhcal foi o primeiro a ser associado da CLIA. "O Funchal está preparado para receber os navios de cruzeiro", assumiu a autarca, acrescentando que há uma pressão enorme para o Funchal tendo em conta o número de habitantes e de pessoas que trabalham no município.

A presidente da CMF referiu-se à taxa turística, frisando que é mais baixa do que muitos outros pontos do país e, principalmente, da Europa. Pedra disse que os turistas são bem-vindos. A partir de 1 de Janeiro de 2025 será aplicado o mesmo valor, 2 euros, aos associados da CLIA.

Por seu lado, Nikos Mertzadinis, quis endereçar a questão da sustentabilidade nos cruzeiros. Disse que os destinos como a Madeira são usados como hubs para outros destinos, tal como acontecia aquando dos descobrimentos. O protocolo hoje assinado mostra como a sustentabilidade pode estar aliada aos cruzeiros, nomeadamente no que diz respeito à reflorestação.

O vice-presidente da CLIA concorda com o pagamento da taxa turística e diz que os passageiris estão cientes do pagamento e de qual o seu destino.

Por fim, Paula Cabaço explicou que a conferência vem demonstrar que a indústria dos cruzeiros é mais forte quando se une. Ao longo da manhã vão participar na conferência entidades importantes da indústria.

A presidente da APRAM afirma que o protocolo hoje firmado é mais do que um acto formal, sendo um compromisso que já deu frutos com início do trabalho de plantação de árvores. A sustentabilidade social também é um objectivo porque o Turismo só é bom se for bom para os residentes nos municípios.