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Madeira

“Não se resolve a pobreza com pobreza”

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Foi durante a abertura do Painel (S)ocial - um por todos, todos por um ou todos por todos que Adílio Câmara, director- executivo do Centro Paroquial do Carmo, exortou as organizações sociais a saírem da bolha” mas esse passo implica sair da Região e encontrar soluções.

O administrador lembrou durante as Primeiras Jornadas Regionais da Sustentabilidade-Madeira, que decorre no Colégio dos Jesuítas, no Funchal, que as organizações sociais têm uma série de benefícios - não é apenas dar emprego - é também acrescentar valor às comunidades onde estão inseridas, destacou.

“Eficazes todos somos, mas para fazer mais, para acrescentar valor e temos de nos reinventar”, disse, explicando que o modelo adotado na sua instituição foi seguindo uma lógica do que acontece nas empresas, defendendo que o caminho aplicar nas instituições seja esse, não sendo por acaso que esta entidade social tem três gestores para dar resposta aos serviços, um deles de cathering que é uma importante fonte de receita.

No entanto a frase mais forte do gestor foi quando o defendeu que afirmou que “não se resolve a pobreza com pobreza”.

“Temos de encontrar formas de pagar bem aos nossos colaboradores. Não criamos impacto criando um programa num ano”, disse numa crítica ao que muitas vezes acontece no sector público. Ao contrário no centro paroquial do Carmo existem programas duradores.

O Centro Social do Carmo apoiou as famílias da Fajã das Galinhas com refeições gratuitas porque achou que essa era uma responsabilidade social.

Exortou a olhar para países mais desenvolvidos onde a pobreza não gera riqueza.