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Bombeiros de Santa Cruz terão reforço de 40 bombeiros num futuro próximo

Contingente de 24 novos bombeiros será incorporado em Novembro e em Janeiro abre escola para a admissão de 16 futuros operacionais

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Ainda este ano, previsivelmente no mês de Novembro, a Companhia de Bombeiros Sapadores de Santa Cruz será reforçada com 24 novos bombeiros, e no início do próximo ano abrirá nova escola de bombeiros tendo em vista a admissão de 16 futuros bombeiros.

Dados revelados pelo presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, Filipe Sousa, à margem da apresentação pública da proposta de revisão do Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Santa Cruz e do Relatório de Análise de Perigosidade de Incêndio Rural no Concelho.

O autarca do JPP fez também saber que o resultado do Relatório, que vai agora para discussão pública, mais que caracterizar o Plano, permitiu identificar vulnerabilidades, aproveitando para anunciar que no próximo ano a Autarquia irá intervir em 12 linhas de água e na limpeza de escarpas, “um investimento forte” que Filipe Sousa estima venha a ultrapassar os 800 mil euros. A criação de faixas de segurança contra fogos é outro dos objectivos a colocar em prática.

“É um processo mais simples, mas pode ser mais complicado porque há muitas propriedades que têm que ser notificadas, porque nós não podemos entrar em terrenos privados” mas de forma a acautelar a possibilidade da Autarquia poder intervir, recordou que está em curso um procedimento para permitir ao município, “quando o proprietário não responde às notificações do município, dar segurança jurídica, para que possamos entrar na propriedade, executar o trabalho e depois, através da cobrança coerciva através das finanças, o município ser ressarcido desses valores” inerentes à intervenção.

Outro dos investimentos para mitigar o risco de incêndios rurais será também a instalação de câmaras de vigilância em pontos de vigia específicos para o efeito. “Um investimento que se prevê de pouco mais de 100 mil euros, com a aquisição de 3 ou 4 câmaras a serem instaladas em pontos estratégicos que a carta de risco identificou”.

O autarca santa-cruzense aproveitou para desafiar o Governo Regional a definir “o que é floresta, que é de responsabilidade do governo, e o que é zona rural, que é de responsabilidade do município ou dos municípios”.

Da parte do Município de Santa Cruz está a ser caracterizado neste trabalho aquilo que é entendido como zona de responsabilidade do município. “E isso dá-nos aqui uma margem também para podermos trabalhar e melhor prever o investimento que se vai fazer no futuro”, concluiu.