O ADN, através de comunicado, questiona as autoridades de saúde regionais sobre os procedimentos que estão a ser tomados para combater o mosquito 'Aedes Aegypti'. 

"O Partido ADN recorda o ano 2012 em que um surto de Dengue na nossa RAM resultou em mais de 2.000 casos, com consequências graves não só nosso sistema de saúde, como também na nossa principal economia regional como é o caso do turismo e ainda nos dias de hoje os aviões antes de descolarem estão sujeitos a uma desinfestação na zona de porão e bagagem de mão, afectando a nossa imagem e reputação de destino seguro", refere Miguel Pita.

O partido vai mais longe, alertando para a falta de preparação da Região caso exista um surto de dengue ou zika, "pois nunca mais assistimos a qualquer tipo de controlo de propagação e reprodução desse insecto ou até mesmo as habituais campanhas de sensibilização perante a população para evitar as águas paradas nas suas habitações".

"O ADN alerta para as declarações efectuadas a 2019, em que o Secretário Regional da Saúde e Protecção Civil Dr. Pedro Ramos, se vangloria-se pelo facto da RAM há seis anos não registar doenças transmitidas por via de mosquitos, mas esquece-se que basta apenas um pessoa infectada com Dengue ou Zika ser picada por um “Aedes Aegypti” para que todo esse “mérito” seja nulo", indica.

Miguel Pita diz ser importante esta prevenção e "estranha a passividade da Secretaria Regional de Saúde e Protecção de Civil, assim como o IASaúde, perante uma temática tão flagrante e evidente que assola principalmente o Funchal, onde este tipo de vector de transmissão de doenças tão graves está por todo o lado".