PR lamenta e condena ataque no Paquistão a comitiva de diplomatas que incluía português
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou e condenou hoje o ataque a uma comitiva de diplomatas no Paquistão que incluía o embaixador de Portugal naquele país, com quem o chefe de Estado já falou.
Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, o chefe de Estado português "lamenta e condena o incidente ocorrido hoje no Paquistão, com o ataque a uma caravana incluindo diplomatas de vários países, nomeadamente o Embaixador de Portugal naquele país".
"O Presidente da República já falou com o nosso diplomata, assegurando-se que nada sofreu e exprimindo a sua solidariedade", é acrescentado na nota.
Um polícia foi morto e pelo menos três outros ficaram feridos numa explosão de mina no Paquistão, que teve como alvo uma caravana de embaixadores, que não foram afetados.
A comitiva encontrava-se em Malam Jabba, no vale do Swat, em Khyber Pakhtunkhwa, na fronteira com o Afeganistão, quando foi atingida pela explosão.
Na caravana de diplomatas viajava o embaixador português, Frederico Silva, que o Ministério dos Negócios Estrangeiros português confirmou à Lusa estar bem, tal como os colegas que o acompanhavam.
Em declarações à Lusa, o embaixador de Portugal no Paquistão e Afeganistão afirmou que "não era expectável" um atentado na zona onde esteve e há um "caráter atípico" de ter como alvo uma comitiva que integrava 12 diplomatas.
Uma explosão "grande e visível", o que teve o efeito de fazer com que as viaturas fizessem inversão de marcha e saíssem do local "com toda a rapidez possível", relatou.
O embaixador "estava mais ou menos a meio do comboio de viaturas", pelo que "deu para ver e ouvir perfeitamente a explosão, embora não estivesse junto a parte da frente do comboio que foi afetada".