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Explicador Madeira

Saiba como prevenir uma reacção alérgica no avião

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Descubra, neste ‘Explicador’, como evitar uma reacção alérgica a bordo de um avião.

São várias as potenciais causas de reacção alérgica a bordo de um avião. Um passageiro que tenha medo de voar pode optar por tomar um medicamento que resulte numa alergia. As mudanças de ambiente na cabine podem exacerbar condições como a asma e a rinite. O ‘snack’ servido a bordo pode conter alimentos que provoquem a reacção.

Posto isto, há dicas para minimizar os impactos e regras que devem ser seguidas no caso de alergias mais graves. Pelos de animais, fungos, ácaros e pólen podem estar presentes no avião. Para reduzir a exposição a estes alergénios, limpe a mesa em frente ao assento, os apoios para os braços e, caso se justifique, a área da janela, com toalhetes de limpeza. Depois de utilizados, os toalhetes devem ser colocados num saco selado, para mais tarde serem deitados fora.

O baixo nível de humidade na cabine do avião pode causar desidratação, e por consequência irritar as alergias. É aconselhado que se beba água e tenha sempre consigo o anti-histamínico, caso os sintomas alérgicos se agravem durante o voo. Se a cabine estiver excepcionalmente seca, pode utilizar um aerossol nasal salino, de hora a hora, de modo a ajudar a manter as membranas nasais húmidas e ter uma viagem mais confortável.

Mantenha a sua medicação para as alergias sempre na bagagem de mão e na embalagem original, para ajudar os oficiais da alfândega ou assistentes de bordo a identificar com facilidade os produtos que transporta. Se sofrer de asma, saiba que as concentrações de oxigénio na cabine costumam decrescer a partir dos 35 mil pés de altitude. Se a condição for severa é possível que necessite de oxigénio adicional, pelo que deve avisar a companhia aérea com antecedência para o efeito.

Os passageiros com alergias alimentares também devem informar a companhia aérea das suas restrições. Se o alergénio for um fruto seco, o passageiro não deve receber aperitivos que os contenham e deve, mesmo, evitar consumir comida fornecida pela companhia aérea, bem como usar as almofadas e mantas do avião. Deve avisar a tripulação de cabine que, regra geral, fará um anúncio aos restantes passageiros a informar que não serão servidos frutos secos a bordo e a pedir que os passageiros que transportem os seus próprios ‘snacks’ que contenham frutos secos não os abram dentro do avião.

Antes de viajar

·         Antes de reservar o voo, leia a política em relação a alergias da companhia aérea, que poderá ser encontrada no site da mesma;

·         Depois de reservar o voo, informar a companhia aérea da sua alergia alimentar. Diversos formulários de reserva incluem essa hipótese;

·         Tendo em conta que alguns aviões são limpos apenas no final do dia, considere reservar o primeiro voo da manhã, para evitar encontrar potenciais alergénios a bordo;

·         Leve a sua própria comida, evitando aquela servida a bordo;

·         Reforçar, com o pessoal de terra, a informação relativamente à sua alergia. Pode fazê-lo no balcão de check-in e também na porta de embarque;

No avião

·         Limpe, com um toalhete húmido, o seu assento, mesa, braços da cadeira, janela, e cinto de segurança;

·         Relembrar os assistentes de bordo da sua alergia alimentar;

·         Não arrisque. Não coma aquilo que é distribuído a bordo antes de confirmar que não ontem o seu alergénio. Em caso de dúvida, não coma;

O que dizem as companhias aéreas

Diz a TAP que “não consegue garantir que a cabina do avião esteja livre de alérgenos, pelo que para evitar qualquer constrangimento, antes de viajar, recomenda que [o passageiro] consulte o seu médico e, caso necessário, que tenha na sua bagagem de cabina medicação adequada à sua condição”.

Se viajar na SATA Azores Airlines, o passageiro deverá solicitar uma refeição especial de acordo com as suas necessidades até 7 dias antes da partida do voo. O pedido deve ser feito no momento da reserva, através do ‘conctact center’ da companhia, ou em qualquer balcão SATA.

Embora não possa garantir um “avião livre de amendoins”, a Ryanair informa que os passageiros com alergias a frutos secos devem informar a tripulação de cabine, que farão um anúncio a informar os restantes passageiros dessa mesma alergia e das condicionantes a bordo.

A easyJet tem uma longa lista de recomendações para passageiros com alergias. Para além do já acima mencionado, lembra que os passageiros que possam necessitar de um auto-injector de adrenalina devem levar o medicamento consigo e alertar os assistentes de bordo para a possibilidade de ter de o utilizar.