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Operação Ab Initio Madeira

“Isto só abre as portas aos populismos”

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“Temos de analisar o processo no quadro do Estado de Direito”. Foi desta forma que Miguel Albuquerque começou por reagir às notícias que dão conta do envolvimento de três secretários regionais no processo Ab Initio. O presidente do Governo Regional considera que estes processos com denúncias anónimas “abrem as portas aos populismos” e assume confiança no seu executivo.

À margem da visita à Festa do Pero, na Ponta do Pargo, o presidente do Governo Regional voltou a frisar que o processo foi despoletado por uma denúncia anónima, sendo que se encontra em fase de averiguação. “Nós, os órgãos de governo, no que diz respeito às matérias contratuais, cedeu todos os elementos e está disponível para esclarecer tudo”, afiançou.

Questionado sobre a existência de reuniões entre o seu adjunto Miguel Silva e o empresário Humberto Drumond, Albuquerque disse manter as declarações de que “não há qualquer ilegalidade nos financiamentos do PSD-Madeira”, acrescentando que isso mesmo é fácil de comprovar. Disse que o partido cumpre as regras e que todos os elementos da campanha são verificados pelo Tribunal Constitucional.

“O que é preciso, neste momento, é parar com este processo [de fazer denúncias]”, disse Albuquerque, indicando que se refere ao facto de se utilizar os meios judiciais para fazer política, descredibilizando as pessoas.

Miguel Albuquerque diz que "não há factos nenhuns". Questionado sobre a possibilidade do Governo Regional sair fragilizado, o presidente nega que tal esteja a acontecer. "Esta onde de populismo e indignação é fatal para mantermos a democracia a funcionar", disse, recorrendo a exemplos europeus.

Antes, o presidente do Governo Regional tinha avançado que o Governo Regional vai apoiar a substituição das macieiras, que ficaram afectadas pelos incêndios. Miguel Albuquerque assume que a produção deste ano é pouca dados os estragos provocados nos pomares.