As mães
Caro leitor, Hoje, no dia em que lhe escrevo, dá-se a feliz coincidência de ser a celebração do aniversário da pessoa que me carregou durante nove meses com um amor imensuravelmente infinito – a minha mãe. É-me difícil, por isso, não falar das mães deste universo, neste dia em específico.
Num mundo perfeito não haveria finitude possível para o amor que elas – mães – em si carregam, nos escombros de um corpo que suporta outro durante meses a fio, desempenham eternamente até ao dia da sua morte a profissão que mais as enriquece.
São mães, um porto blindadamente seguro onde se amparam todas as quedas com que a vida nos confronta, conscientes da oscilação desmedida que é esta caminhada, têm no seu olhar um conforto inabalável e nas suas palavras uma sabedoria inigualável.