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Madeira

CH considera que Governo da República não tem legitimidade para falar de Justiça

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Francisco Gomes considera que o governo liderado por Luís Montenegro não tem condições éticas, nem morais, para falar de Justiça em Portugal. O deputado do Chega-Madeira fez questão de frisar isso mesmo numa intervenção no plenário do parlamento nacional em resposta a uma proposta do executivo sobre notificações electrónicas.

O madeirense desafiou o executivo a falar de Justiça “às grávidas que têm os filhos em ambulâncias, aos polícias a quem foi negado um subsídio de risco digno, aos bombeiros que recebem misérias, às empresas que estão a ser esmagadas com impostos e aos jovens que andam a ser empurrados para fora do país.”

Na ocasião, realçou um conjunto de situações que, na sua óptica, são exemplos de que o governo da República não está a cumprir com as suas obrigações políticas e sociais, mas, pelo contrário, está a contribuir para o aumento das assimetrias e da pobreza.

Queremos que este governo fale de Justiça aos professores que jogou para longe de casa, aos médicos que não são valorizados, às famílias, aos idosos, aos antigos combatentes e aos portugueses de bem que andam a pagar a vida dos que querem viver de subsídios. Francisco Gomes

O parlamentar acusou o governo da República de não estar verdadeiramente interessado em mudar o país, mas sim preocupado em manter o atcual estado de coisas. Como prova, apontou para o facto de que o PSD está a negociar com o PS o Orçamento de Estado. “Estão a cozinhar com a Esquerda um orçamento de tachos, de compadrio, de amiguismo e de desrespeito para com quem luta por Portugal. Não combatem a corrupção, nem a exploração da banca, nem a pouca-vergonha terceiro-mundista que entra descaradamente no país", disse.

A concluir, Francisco Gomes reforçou o compromisso do Chega em lutar por uma mudança política no país e em ser uma voz pelos interesses dos cidadãos de todas as regiões de Portugal.

“Não cedemos, não recuamos, não vacilamos e não desistimos de ser a voz dos portugueses do norte e do sul, do continente e das autonomias. Doa a quem doer e custe o que custar, não nos vão calar", terminou.