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Explicador Madeira

Como aceder à linha de financiamento da AMI para transição ecológica?

Haverá uma sessão presencial, no Funchal, para dar a conhecer projecto.

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Foto Shutterstock

É ao abrigo do projecto ‘No Planet B: Bridging science and society to foster inclusive transition strategy’ que a AMI lançou uma linha de financiamento destinada a promover estratégias de transição ecológica inclusiva. A iniciativa destina-se a projectos nacionais.

A explicação mais detalhada, com a possibilidade de tirar dúvidas, vai ser dada numa sessão a decorrer no próximo dia 24 de Setembro, pelas 10h30, na Reitoria da Universidade da Madeira.

Fomos saber mais…

A linha de financiamento, aberta em Setembro deste ano, pretende apoiar projetos nacionais nas áreas da mobilidade sustentável, cidades sustentáveis, ambiente de trabalho verde e gestão eficaz de recursos hídricos. O apoio terá um valor máximo de 12 mil euros, com uma duração de 6 a 9 meses.

As candidaturas podem ser submetidas até ao dia 14 de Outubro, às 23h59, através do site da AMI: ami.org.pt

O orçamento total do projecto ‘No Planet B’ é de 6.225.516,00 euros, dos quais 767.967,00 euros são aplicados à intervenção em Portugal. A par do apoio financeiro a Organizações da Sociedade Civil, o “No Planet B” impulsiona a capacitação, através da promoção da melhoria dos conhecimentos, competências e técnicas das OSC, assim como desenvolve o trabalho em rede, para a disseminação de resultados e implementação de uma estratégia de comunicação comum a todos os países participantes.

Quem beneficia deste projecto?

O projecto ‘No Planet B’ tem como beneficiários directos 210 pequenas OSC da Estónia, França, Alemanha, Itália, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha. Além desses, pelo menos 100 autoridades locais dos oito países parceiros participam em estratégias win-win; um total estimado de 800 elementos das organizações da sociedade civil, outro pessoal-chave e voluntários melhoram os seus conhecimentos e capacidades. Juntam-se ainda pelo menos 20.000 cidadãos que se envolvem em pequenas acções e eventos do projecto; cerca de 80 agências de financiamento locais, 100 meios de comunicação social e 500 pequenas empresas. Segundo a AMI, os beneficiários indirectos serão  6.000.000 de cidadãos da União Europeia.

“O projecto parte do princípio de que a actual crise climática e ecológica exige o envolvimento do público não só para aumentar a consciencialização dos riscos, mas também para aproveitar as oportunidades e promover uma maior responsabilização por parte dos principais intervenientes, como, por exemplo, as autoridades públicas, o sector privado, as instituições financiadoras e os meios de comunicação social”, indica a organização.

Quais os objectivos dos projectos a apoiar?

O regulamento para atribuição dos apoios, que pode ser consultado on-line, é claro quanto aos objectivos traçados para os projectos a apoiar por esta primeira linha de financiamento.

Além dos já habituais critérios de elegibilidade de custos e actividades, o objectivo é combater o desinteresse e desconexão e ainda promover a confiança na ciência.

As áreas prioritárias nacionais, definidas pela AMI Portugal, são ambiente de trabalho verde; cidades sustentáveis; gestão sustentável do uso da água; e mobilidade sustentável.

O que é preciso para se candidatar?

Todas as informações estão disponíveis on-line. No entanto, avançamos que para se candidatar é necessário apresentar todas as actividades que considerem necessárias, e em cumprimento com as exigências nacionais e/ou local existentes. Além disso, é preciso apresentar o orçamento.

Qual a dimensão do apoio?

O montante global indicativo disponibilizado para este convite à apresentação de propostas é de