Marítimo esclarece caso Fanatics
"Ficou esclarecido que o clube nada teve a ver com o que se passou no estádio e o grupo organizado será registado com o nosso apoio", avança Carlos André Gomes
À margem das comemorações de mais um aniversário da colectividade, Carlos André Gomes esclareceu a posição do Marítimo, relativamente ao episódio verificado no último jogo, com o Alverca, em que um grupo organizado de sócios, no caso os Fanatics, foi impedido pela PSP de entrar no estádio. “O Marítimo não teve nada a ver com esse episódio lamentável. O clube, na altura, já tinha feito um esclarecimento, mas, mais do que esse esclarecimento, o clube pediu à própria PSP e ao grupo organizado que se sentassem connosco à mesa para perceber o que se passou. E foi explicado aos Fanatics, por nós e pela própria polícia, nessa reunião, que o Marítimo nada teve a ver com esse episódio. E não teve mesmo”, enfatiza o presidente do Marítimo.
“Segunda a informação que nos foi transmitida pela polícia, esta situação resultou do facto do Marítimo ter assinado um protocolo de colaboração para a legalização dos Fanatics. Esse protocolo, assinado por nós, deu entrada na entidade competente (APCVD) na semana anterior ao jogo com o Alverca. E foi a própria PSP a comunicar aos seus comandos da entrada do registo do grupo organizado mas com uma ressalva que o mesmo ainda não estava registado, o que, provavelmente, provocou nos agentes policiais algum excesso de zelo que esteve na origem de toda esta situação”, sublinha Carlos André Gomes.
O presidente do Marítimo assegura que, no próximo jogo do Marítimo no seu estádio, a situação estará já resolvida. “O processo de legalização do grupo deu entrada na APCVD [Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto] que agora será quem procederá a todos os trâmites exigidos”, rematou.