CDS não puxará ‘tapete’ a Albuquerque
No entendimento do líder do CDS-Madeira “é muito importante que haja governabilidade e estabilidade política na Região” ainda que reconheça que “houve erros e omissões que têm de ser apuradas [decorrentes dos incêndios de Agosto] e, se vierem a se verificar que é verdade, então quem é poder [PSD] deve tirar as devidas ilações políticas substituindo as pessoas que devem ser substituídas”.
As palavras foram proferidas há momentos no Chão dos Louros onde é costume os centristas madeirenses realizarem a habitual reentré política.
José Manuel Rodrigues chegou ao espaço rodeado de Laurissilva garantindo que não vai puxar o ‘tapete’ ao parceiro de incidência parlamentar porque não vê matéria para tal e porque também continua a ser um “partido confiável”, logo, sublinhou, manter-se-á ao lado dos social-democratas rejeitando, se for o caso, uma Moção de Censura.
Apesar ter sido o seu partido a propor uma comissão técnica independente para apurar uma eventual negligência na gestão e combate aos fogos, Rodrigues deixa na consciência de Miguel Albuquerque a opção de responder presencialmente às questões dos deputados: “Às vezes é muito fácil se pôr na pele dos outros. Eu prefiro que seja ele a decidir”.
Para trás ficaram prioridades que traçou para o arranque da nova legislatura como seja o reforço da autonomia; revisão da lei das finanças regionais; redução fiscal e aumento de rendimento familiar; acordo de concertação social com subsídio de insularidade para todos os trabalhadores; e ainda incentivos a fixação dos jovens
Desta vez foi notada a ausência de membros do partido a nível nacional, mas o presidente do CDS disse que não há qualquer motivo de ruptura., “antes pelo contrário”..