CH diz que culpa do agravar da fragilidade da economia do Porto Santo é do PS-Madeira
O partido Chega (CH) na Madeira emitiu uma nota no qual manifesta "o seu descontentamento face às recentes declarações do PS Madeira, que propôs apoios para o transporte de mercadorias entre Porto Santo e a Madeira", criticando "veementemente esta abordagem, afirmando que tais apoios, além de serem insuficientes, perpetuam a dependência económica e não resolvem os problemas estruturais da região".
Assim, o CH "defende que os produtores regionais precisam de medidas eficazes e imediatas, como a isenção de taxas de transporte, conforme proposto no projeto de resolução submetido pelo partido à Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM) em Julho passado", acções que o partido acredita que "realmente podem impulsionar a economia local, em vez de soluções paliativas e burocráticas que apenas prolongam as dificuldades enfrentadas pelos produtores, especialmente os porto-santenses".
Para o CH, "a abordagem do PS Madeira demonstra uma falta de compreensão das necessidades reais da economia do Porto Santo. O partido reafirma que é essencial adotar políticas que promovam a autonomia financeira dos produtores e que reduzam as barreiras impostas pela dupla insularidade, em vez de perpetuar uma dependência de apoios" que, na visão do CH, "são ineficazes e de curto alcance".
O partido, liderado na Região por Miguel Castro, conclui que "a sustentabilidade económica da Madeira só será alcançada através de medidas estruturais e imediatas, que ofereçam um verdadeiro e permanente alívio aos agentes económicos locais, garantindo o desenvolvimento sustentável da região".