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Madeira

PAN Madeira defende igualdade salarial

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A propósito do Dia Mundial da Igualdade Salarial, celebrado ontem, o PAN Madeira reforçou, hoje, a importância de "combater a desigualdade de género no mercado de trabalho, com foco na eliminação das disparidades salariais".

“A igualdade salarial é uma questão de justiça e direitos humanos. Não podemos aceitar que em pleno século XXI as mulheres continuem a ser desvalorizadas no seu trabalho. Exigimos uma atuação decidida por parte das entidades públicas e privadas, com a implementação de auditorias salariais e práticas de recrutamento imparciais, que valorizem o mérito e as competências acima do género", afirmou Mónica Freitas, citada em nota de imprensa.

A porta-voz do PAN Madeira lembrou, a respeito, que "em Portugal, a diferença salarial entre homens e mulheres permanece em níveis alarmantes" e que, "na Madeira, a situação não é diferente", com um fosso salarial entre géneros que "continua a impactar negativamente a sua qualidade de vida e independência económica".

Em 2022, as mulheres receberam em média menos 13,2% do que os homens em termos de salário base, o que representa uma diferença média de cerca de 160 euros por mês. Esta diferença amplia-se para 16% quando se incluem prémios e subsídios​ Mónica Freitas

Mónica Freitas defende, por isso, a adopção de "medidas concretas para corrigir esta disparidade, promovendo políticas de transparência salarial e garantindo que a parentalidade e outros factores sociais não penalizem as mulheres no trabalho".

"O PAN Madeira compromete-se a continuar a lutar por um mercado de trabalho mais justo e inclusivo, onde o género não seja um factor de discriminação e onde homens e mulheres tenham oportunidades iguais de progredir nas suas carreiras", conclui.