ADN considera "irresponsável" tentar branquear e normalizar a corrupção, compadrio e tráfico de influências na Madeira
O Partido ADN – Alternativa Democrática Nacional emitiu um comunicado esta quinta-feira, afirmando que considera ser "irresponsável e imoral o comportamento dos mais altos cargos políticos da RAM, nomeadamente o presidente do Governo Regional da Madeira, o secretário regional da Saúde e Protecção Civil e a sr.ª secretária regional da Agricultura e Pescas em tentar branquear e normalizar a corrupção, compadrio e tráfico de influências na nossa ilha da Madeira com declarações infelizes que apenas promovem o mau exemplo e banalizam as suas responsabilidades governativas".
O ADN-Madeira questiona o Executivo Regional sobre a moral e autoridade que têm perante os madeirenses e porto-santenses em exigir que o povo cumpra com as leis, regras e obrigações sociais, quando eles próprios não o sabem cumprir com os seus deveres governativos de forma legal e transparente, prevaricam sucessivamente e tentam sempre sair impunes ao abrigo duma imunidade parlamentar adquirida com o voto desse mesmo povo, que ainda terá de pagar (eventuais) indemnizações caso os detidos e arguidos consigam ser ilibados por algum erro processual ou prescrição do mesmo. Miguel Pita, líder do ADN-Madeira
E recorda a celebre frase 'À mulher de César não basta ser honesta, é preciso parecer honesta' para dizer:
O que assistimos na RAM, é que "honestidade" é subvalorizada na hierarquia política que depois se contagiará à sociedade, promovendo o caos social, por isso há que dar o exemplo e apurar as responsabilidades, "doa a quem doer" e demonstrar que a justiça realmente existe e é aplicada a TODOS, independentemente do estatuto politico-social de quem quer que seja. O ADN-Madeira acredita que após as decisões soberanas do Tribunal Criminal do Funchal, os partidos políticos da oposição com assento parlamentar irão saber tomar as medidas necessárias na ALRAM, de forma a agirem em conformidade com as suas responsabilidades perante o povo madeirense e portosantense, independentemente dos seus próprios interesses partidários. Miguel Pita, líder do ADN-Madeira