JPP vai requerer debate potestativo para confrontar Governo Regional sobre incêndios
O JPP vai requerer, na Assembleia Legislativa da Madeira, a realização de um Debate Potestativo para "obrigar o Governo Regional a debater a situação do grande incêndio de Agosto que assolou a Região durante 12 dias consecutivos". Élvio Sousa apesentou, hoje, esta decisão, explicando-a como um compromisso para com os madeirenses e porto-santenses.
Estavam todos enganados se pensavam que iam calar a nossa voz e impedir que a verdade sobre o terrível incêndio fosse esclarecida. Ninguém, nem o PSD nem o PS vão calar a verdade, ou vão impedir a vinda de Miguel Albuquerque e de Pedro Ramos a este Parlamento, para prestar contas ao Povo. Por isso avançamos com este debate de interpelação ao Governo, requerendo a presença de todos os membros do Governo, inclusive de Miguel Albuquerque. Élvio Sousa
Este é um requerimento anunciado três dias depois do PS, PSD e CDS terem impedido, "através de um acordo nas costas dos madeirenses, que a audição parlamentar requerida pelo JPP prosseguisse os seus trabalhos e ouvisse o secretário regional da Saúde e Proteção Civil e o presidente da Proteção Civil.
“O PS, Paulo Cafôfo e o ‘Consigliere’ Jaime Ramos urdiram uma caixinha para tramar a audição do JPP e esconder a verdade sobre os incêndios, mas desenganem-se, o JPP será sempre um osso duro de roer”, afiança Élvio Sousa, frisando que a sua preocupação “é servir a Madeira e desmanchar os arranjinhos, a troco de outros favores, que visam apenas proteger quem tem que ser responsabilizado.”
“Recorde-se que um dia depois desse casamento de interesses entre PSD e PS”, prosseguiu Élvio Sousa”, “o próprio secretário da Saúde Pedro Ramos respirou de alívio e recuperou num ápice para a atividade política, qual dupla aspirina cozinhada entre esse bloco central. Nem disfarçaram!”
Élvio Sousa faz questão de frisar que "o foco principal do Debate Potestativo é não privar as pessoas da verdade” e confrontar o Governo com a suas “decisões, precipitações e contradições” devidamente “sinalizadas e comentadas por especialistas” nos longos 12 dias de “medo, angústia e sofrimento para as populações atingidas”.
De acordo com o Regimento da ALM, os grupos parlamentares e deputados podem requerer a presença do Governo Regional no Parlamento para debates de urgência sobre temas de política geral ou sectorial.