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Operação Ab Initio Madeira

Albuquerque estranha conjunto de denúncias anónimas com "objectivos iminentemente políticos"

Líder do executivo madeirense sublinha que "uma investigação não é uma acusação, muito menos uma condenação"

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O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, reforçou a sua disposição para colaborar com todas as investigações em curso, destacando que uma investigação não equivale a uma acusação ou condenação. Segundo Albuquerque, é importante que as investigações continuem a ocorrer de forma transparente, permitindo esclarecer qualquer questão levantada por denúncias.

“O Governo está totalmente disponível para coloborar, como sempre teve, em todas as investigações. Uma investigação não é uma acusação, muito menos uma condenação. As pessoas têm direito a defender-se e a esclarecer o que consta da denúncia”, afirmou, sublinhando que se trata de um processo normal, porém estranho, dada a crescente onda de denúncias anónimas, que considera ter objectivos políticos claros.

"É um pouco estranho que, neste momento, exista um conjunto de denúncias anónimas contra os órgãos do Governo com objectivos iminentemente políticos, com o sentido de descredibilizar o Governo. Mas não se trata do meu Governo, acho que são actos de litigância política que visam, no fundo, descredibilizar as instituições e sobretudo os Governos", declarou, à margem da cerimónia de assinatura de contratos programas com as Casas do Povo, na Quinta Magnólia.

O futuro da Democracia fica comprometido quando a luta política se baseia em denúncias anónimas. Isto torna-se muito complicado para quem quer servir a causa pública Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional

Quanto às recentes alegações de financiamento ilegal, Albuquerque foi categórico ao negar qualquer irregularidade, afirmando que todas as contas do seu governo e do PSD-Madeira estão auditadas e verificadas pelo Tribunal Constitucional. "Neste momento, não há nenhum partido que se arrisque a fazer uma campanha fora do quadro legal. As contas são auditadas e aprovadas, tanto a nível regional quanto nacional", esclareceu.