O IRS - Imposto s/Rendimentos Singulares - como o nome indica - incide sobre vários rendimentos individuais e é composto por diversos escalões a que correspondem várias - que vão desde a isenção até à máxima - taxas.

Tendo um caráter progressivo os valores aplicam-se de acordo com os escalões e as respetivas taxas.

Qualquer redução nas taxas representa menos valor a pagar, o que é sempre bom para o Contribuinte, porque o valor líquido a receber aumenta.

A retenção na fonte - o dinheiro é do Contribuinte - é um valor que tem como finalidade pagar o IRS apurado no fim da cada ano.

Se o valor da retenção for superior ao valor apurado, existe o reembolso, igual não paga nem recebe e tem de pagar se for inferior, portanto o importante é ajustar a retenção na fonte de acordo com os novos valores dos escalões e taxas.

Eu prefiro uma retenção que permita o reembolso, porque na generalidade: O PORTUGUÊS é: “chapa ganha, chapa gasta” e o problema é no ano seguinte, mas cada cabeça, cada forma de pensar.

Lembremo-nos sempre que qualquer redução no IRS é bom para o Contribuinte, desde que sejam respeitados os parâmetros anteriores.

Se fui útil, prestei um serviço aos Contribuintes.

José Ilídio Baptista Martins