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Conferência assinala oito séculos da estigmatização de São Francisco de Assis

Iniciativa marcada para a próxima sexta-feira é organizada pela Ordem dos Frades Menores da Madeira, conjuntamente com a Direcção Regional da Cultura

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A Ordem Franciscana celebra oito séculos da estigmatização do seu fundador, São Francisco de Assis (1182-1226), que ocorreu a 14 de setembro de 1224.

São Francisco de Assis nasceu em Assis (Itália) e era filho de um rico comerciante de tecidos. Depois de uma juventude mundana abraçou a vida religiosa. 

Escrevem os seus biógrafos que, em 1205, São Francisco de Assis orando perante um Crucifixo na Igreja de São Damião ouviu uma ordem para reparar este templo, que estava em ruínas. O santo reconstrói ainda a Igreja de São Pedro e de Santa Maria dos Anjos da Porciúncula.

Depois de uma vida de pregação, a 14 de setembro de 1224 tem uma visão: recebe as chagas de Cristo Crucificado através de um serafim alado, no Monte Alverne (Itália), que se torna lugar de profunda espiritualidade franciscana.

São Francisco de Assis faleceu a 4 de outubro de 1226, com apenas 44 anos e foi canonizado pelo Papa Gregório IX (ex-cardeal Ugolino, protetor da Ordem Franciscana e devoto do santo), a 16 de julho de 1228, ou seja, dois anos após a sua morte, tornando-se num dos santos mais populares da Cristandade.

São Francisco de Assis tornou-se numa das figuras mais emblemáticas da história da Igreja Católica, quer pelo seu carácter místico, quer pelos princípios subjacentes à sua prédica: pobreza, castidade e obediência.

Integrando as comemorações dos 800 anos dos estigmas de São Francisco, a Ordem dos Frades Menores (OFM) da Madeira, conjuntamente com a Secretaria Regional de Economia, Turismo e Cultura, através da Direção Regional da Cultura, organizam uma conferência no próximo dia 20 de setembro, pelas 19 horas, no Convento de Santa Clara do Funchal.

Do programa constam as seguintes comunicações: «Das feridas, a vida nova), por Frei Hermínio de Araújo (OFM; Braga); «Alguns aspetos do quotidiano da comunidade franciscana masculina na Madeira, finais do séc. XVIII – inícios do séc. XIX», por Paulo Ladeira (SRETC/CEHA); e «Alguns testemunhos de património franciscano na Ilha da Madeira», por Rita Rodrigues (SRETC/DRC).

A entrada é livre, mas para facilitar a organização solicita-se a inscrição prévia em https://docs.google.com/forms/d/1uOPTdsNBxkqOredf7LKXG4h9VBLRpYXAZTK6RRTFNuA/viewform?edit_requested=true