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Operação Ab Initio Madeira

Sete detidos na operação 'AB INITIO' que motivou 43 mandados de buscas na Madeira

Foram detidos autarcas, empresários, funcionários públicos, titulares de cargos políticos e de altos cargos públicos

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A Polícia Judiciária acaba de confirmar a realização de sete detenções e a execução de 43 mandados de buscas domiciliárias e não domiciliárias na Madeira. A operação denominada 'AB INITIO' está relacionada com suspeitas da prática dos crimes de participação económica em negócio, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, prevaricação e financiamento proibido de partidos políticos.

Mega-operação da PJ faz 25 buscas em vários organismos na Madeira

Estão em causa os crimes de participação económica em negócio, recebimento indevido de vantagem, financiamento partidário e prevaricação

Segundo a PJ, os detidos são autarcas, empresários, funcionários públicos, titulares de cargos políticos e de altos cargos públicos.

Tal como o DIÁRIO já tinha avançado, o titular do inquérito é o DIAP Regional de Lisboa. No que diz respeitos a buscas, duas delas foram realizadas em sede de municípios e quatro em secretarias regionais. A presidente da Câmara Municipal do Funchal já havia confirmado, esta manhã, a presença de inspectores da PJ na sede do município.

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"A investigação, desenvolvida pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção e pelo Departamento de Investigação Criminal da Madeira, iniciou-se em 2020, sobre condutas consideradas como criminalidade altamente organizada", indica a Judiciária, acrescentando que na operação 'AB INITIO' participaram cerca de 110 elementos da PJ, quatro Procuradores da República, dois Juízes do Tribunal Judicial do Funchal e seis elementos do Núcleo de Assessoria Técnica.

Miguel Albuquerque tinha afirmado, esta manhã, desconhecer esta operação, à margem da celebração de um protocolo na Quinta Pedagógica dos Prazeres.

Albuquerque desconhece operação mas acusa denúncias anónimas

“Não faço ideia mas qualquer denúncia anónima pode levar a um auto de buscas”. Esta foi a primeira reacção do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque diz desconhecer detalhes sobre a investigação judicial que está a decorrer e estará relacionada com contratos públicos e relações comerciais, no entanto confirmou que os inspectores estão em diversos departamentos e organismos públicos.

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