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Rússia diz que alegado ataque contra Trump demonstra tensões políticas nos EUA

Dmitri Peskov, porta-voz da Presidência da Rússia
Dmitri Peskov, porta-voz da Presidência da Rússia, Foto AFP

A Presidência russa considerou, esta segunda-feira, que a última alegada tentativa de assassinato contra Donald Trump é um sinal de que a campanha eleitoral para as eleições presidenciais norte-americanas está a intensificar-se.

"Estamos, naturalmente, a seguir de perto as informações que chegam dos Estados Unidos e podemos ver como a situação está tensa, incluindo entre rivais políticos, a luta política está a intensificar-se e estão a ser utilizados vários métodos", disse Dmitri Peskov, porta-voz da Presidência da Rússia, em conferência de imprensa. 

A polícia norte-americana comunicou no domingo que foi detido um homem nas imediações do local onde Donald Trump jogava golfe tendo sido encontrada uma espingarda de assalto AK-47 com mira telescópica, com a qual supostamente pretendia atacar o candidato presidencial republicano.

Segundo o xerife do condado de Palm Beach, Ric Bradshaw, o homem, que transportava também duas mochilas e uma câmara de filmar, foi detido depois de ter sido visto pelos efetivos dos serviços secretos (segurança) e de uma testemunha ter tirado fotografias da matrícula do veículo em que abandonou o local.

Os agentes dos serviços secretos que protegem o candidato republicano avistaram um homem com uma espingarda junto à vedação de um campo de golfe em West Palm Beach, Florida, pertencente a Trump.

Os agentes dos serviços secretos dispararam contra o suposto atacante que se pôs em fuga tendo sido detido minutos mais tarde. 

Donald Trum Trump foi vítima de uma tentativa de assassinato a 13 de julho, durante um comício em Butler, Pensilvânia.

Um jovem com 20 anos atingiu-o com o disparo de uma espingarda, ferindo-o na orelha direita.