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Madeira

Desde 2015 já foram apoiados 546 projectos de criação da própria empresa

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Na entrega de mais 12 certificados de apoios do CRIEE, projecto que visa ajudar desempregados a criarem o seu próprio emprego e empresa, foi feito o balanço dos programas desenvolvidos desde 2015, sob governação de Miguel Albuquerque, que já ajudaram à criação de 546 empresas, que deram trabalho a 929 ex-desempregados, num investimento global de 9,3 milhões de euros.

De acordo com a secretária regional de Inclusão, Trabalho e Juventude, Ana Sousa, "desde 2015, o Governo regional, através do Instituto de Emprego, aprovou já 546 projectos de criação da própria empresa, o que resultou em 929 postos de trabalho. São 102 projectos para 107 jovens empreendedores, o que representa um investimento global de 9,3 milhões de euros", salientou, dirigindo-se aos novos beneficiários. "Hoje, o Governo Regional através do IEM, celebra aqui 12 contratos de concessão de incentivos para a criação de empresas no âmbito deste programa CRIEE, resultando em 17 novos postos de trabalho e apoio financeiro total superior a 189 mil euros. Em 2024 e até o momento, o IEM já celebrou 23 contratos, o que corresponde a 40 novos postos de trabalho e um investimento que ascende os 427 mil euros", acrescentou.

Ao lado do presidente do Governo Regional, que fez questão de marcar presença na cerimónia que decorreu ao final da manhã no Salão Nobre do Governo, no Funchal, Ana Sousa constatou, "com muita satisfação, a diversidade dos sectores de atividade económica, que também estes apoios permitiram, através de vós, ideias de negócios com uma considerável abrangência regional e com uma salutar transversalidade etária dos seus empreendedores. É, pois, com grande orgulho que continuaremos a promover os incentivos à contratação de trabalhadores, o fomento do empreendedorismo, através dos programas de criação de emprego, revitalizando o decido empresarial regional", prometeu.

A governante, que tinha sido precedida no discurso pela presidente do IEM, Vânia Jesus, reforçou a intenção de revisão dos programas, nomeadamente este CRIEE. Apesar do sucesso, "tem-se revelado uma preocupação constante a melhoria, simplificação e estabilização dos procedimentos administrativos, permitindo uma distribuição mais rápida e eficiente dos apoios", realçou. "Assim, os programas de apoio ao empreendedorismo promovidos pelo IEM serão revistos até o final do ano, como aqui já falou a senhora presidente do IEM, e vamos passar a indexá-los ao salário mínimo regional em vez do actual indexante dos apoios sociais. Esta mudança visa proporcionar um apoio mais robusto e ajustado à realidade económica da região", garantiu.