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Madeira

A CDU "repudia eucaliptização de áreas ardidas"

Foto DR/CDU
Foto DR/CDU

No balanço de uma iniciativa realizada hoje no Lombo Jambeiro, na freguesia de São Roque, no Funchal, a CDU colocou a tónica nos "perigos resultantes da multiplicação de eucaliptos e acácias em zonas anteriormente atingidas por grandes incêndios", cenário notório com várias gerações desta árvore exótica ao longo das zonas altas da capital madeirense.

Edgar Silva, coordenador regional da CDU, afirmou que "para prevenir incêndios exigimos que o Governo assuma  compromissos de redução de área de eucaliptos". Na apresentação das conclusões desta iniciativa política, acrescentou que "depois dos últimos grandes incêndios no Funchal, que provocaram uma enorme catástrofe, as zonas ardidas nas serras estão ainda mais perigosas. Não só ficou por limpar a floresta ardida, como se somam agora os eucaliptos e as acácias que crescem com mais força invasiva e ainda com maior agressividade", constata.

De acordo com o dirigente político, "os governantes não estão a assumir as suas obrigações na área da prevenção de catástrofes, de modo a garantir que os incêndios não se repetirão nos mesmos locais, com as mesmas causas, com agravados factores de risco", critica.

Segundo Edgar Silva, "lugares como este, nas zonas altas do Funchal, demonstram como os governantes só 'deitam lágrimas de crocodilo' quando há a pressão da comunicação social, quando o fogo está a provocar destruição. No entanto, nada fazem para evitar ou minimizar riscos de catástrofe", acusa.

Para a CDU, "as áreas de eucaliptal mal gerido e abandonado representam um perigo que não pode continuar a ser multiplicado na Ilha da Madeira", pelo que "manifesta o total repúdio por esta de eucaliptização das áreas ardidas", afirma.

Edgar Silva disse ainda que "os governantes não podem ficar indiferentes a estas ameaças à segurança de tanta gente e que em tanto atentam contra o interesse público", concluiu.