Os jovens portugueses continuam a enfrentar um mercado de trabalho difícil, marcado por contratos precários e baixos salários. Apesar de uma elevada qualificação, muitos jovens não encontram emprego estável que corresponda às suas competências. O fenómeno da “fuga de cérebros” persiste, com muitos a optarem por emigrar à procura de melhores condições de vida. Um dos maiores desafios de Portugal no presente e no futuro é talvez reter talento e proporcionar oportunidades de crescimento a uma geração que tem nas mãos o potencial de transformar o país. Investir em políticas de apoio ao emprego jovem e fomentar o empreendedorismo pode ser uma das chaves para inverter esta tendência.

Portugal enfrenta um desafio demográfico significativo, com uma das taxas de natalidade mais baixas da Europa e uma população que envelhece rapidamente. Muitos idosos vivem com reformas miseráveis e enfrentam dificuldades diárias, que vão desde o acesso a cuidados de saúde até à solidão e ao isolamento social.

É urgente rever as políticas de apoio aos idosos, garantindo-lhes não só um acesso digno à saúde, mas também condições de vida que promovam a sua integração na sociedade. O envelhecimento activo, através de programas comunitários e apoio à mobilidade, pode ser uma solução para melhorar a qualidade de vida da população mais velha.

Portugal tem desafios, é certo, mas também tem oportunidades imensas. O caminho para o crescimento sustentável passa por uma aposta real no talento jovem, por um sistema de saúde que se modernize e esteja à altura das necessidades da população, por uma educação que prepare as gerações futuras para um mercado de trabalho em constante mudança, e por uma economia mais diversificada e inovadora.

O futuro de Portugal dependerá, em grande parte, da forma como lidarmos com estes problemas no presente. Com um espírito de inovação, solidariedade e uma visão de longo prazo, poderemos garantir que Portugal cresça e prospere!

Tenho dito!

José Augusto de Sousa Martins