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Madeira

Deputado municipal do PSD acusa JPP de estar "contra a transparência" nos apoios e na política de fixação de jovens

Foto DR
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O deputado municipal pela Coligação Cumprir Santa Cruz e vice-presidente da JSD/Madeira, Ricardo Freitas, lançou "duras críticas às políticas de Juventude levadas a cabo pelo executivo do JPP no Município de Santa Cruz", afiança uma nota de imprensa divulgada este sábado.

Tudo aconteceu no decorrer dos trabalhos da Assembleia Municipal do referido concelho, no qual "o jovem autarca começou por questionar o actual executivo santa-cruzense sobre programas e projectos de habitação do referido município para fixar os mais jovens", afiança.

Na nota, referem que a intervenção do jovem dirigente e deputado municipal "causou incómodo nas hostes dos grupos municipais representados na Assembleia Municipal de Santa Cruz", tendo Ricardo Freitas referido que "o JPP lidera este município há 11 anos, reforço 11 anos, e em todo esse tempo não foi desenvolvido nenhum projecto de habitação para os jovens que se queiram fixar em Santa Cruz".

E "atacou ainda o cinismo daqueles que 'no parlamento regional dizem que os jovens são jovens porque não os deixam ser adultos, mas em Santa Cruz eles não passam a ser adultos fruto da incapacidade e da falta de políticas de habitação de responsabilidade municipal', relembrando um conjunto de propostas para a habitação jovem apresentadas pela Coligação Cumprir Santa Cruz e que mereceram o 'chumbo' do JPP e do PS ao longo do mandato. 'É populista, demagógico e incoerente criticar as políticas regionais de habitação, mas no concelho onde são poder não desenvolveram qualquer projeto para alterar a realidade desse setor', rematou", conta o artigo.

No que se refere às políticas de juventude, o vice-líder da JSD/Madeira "apresentou ainda uma proposta de alteração ao Regulamento de Bolsas de Estudo, que previa a atribuição de bolsas de estudo aqueles que frequentam pós-graduações, bem como um 'aumento considerável' do monte a atribuir aos bolseiros dos restantes ciclos de estudo. No entender do autarca do social-democrata, 'as bolsas de estudo devem ser pagas numa só tranche, de forma mais célere e até o dia 31 de Dezembro de forma a mitigar o esforço da família com todos os custos relativos à frequência do ensino superior'", frisou.

Garantem ainda que a "proposta social-democrata previa ainda que as bolsas de estudo pudessem ser atribuídas por mais anos lectivos e que se eliminassem as barreiras de atribuição de bolsas àqueles que 'foram vítimas de doença ou incapacidade prolongada'. Por fim, a referida proposta de alteração pretendia dotar 'o regulamento de atribuição de bolsas de estudo com mais transparência passando as mesmas a serem atribuídas por um júri com 3 elementos e um período de consulta pública'. O jovem autarca acredita que 'as premissas apresentadas trariam maior justiça, equidade e uma poupança financeira que permitiria direcionar a despesa global prevista para um aumento de beneficiários, abrangendo assim mais jovens estudantes'", reforça.

Lamentando o chumbo da referida proposta pelo JPP, partido que suporta o executivo camarário, concluem que "é mais uma 'evidência de que os jovens não são prioridade para o JPP e que tem uma prática muito diferente quando estão no exercício do poder e na oposição', sendo que o 'JPP é a personificação política do 'faz o que eu te digo, não faças o que eu faço', rematou assim Ricardo Freitas", conclui o texto.