Chega-Madeira preocupado com “silêncio” e “falta de apoio” à situação na Venezuela
Miguel Castro, líder do Chega-Madeira, veio hoje a público expressar “grande preocupação com o silêncio e a falta de apoio de Portugal e da União Europeia face à prolongada crise humanitária, social e económica na Venezuela, que afecta diretamente milhares de luso-descendentes, em particular os filhos e descendentes de madeirenses”.
“A Venezuela, que durante décadas foi um país de acolhimento para muitos portugueses, especialmente madeirenses, vive hoje uma situação de colapso. Os nossos compatriotas enfrentam dificuldades extremas, incluindo a falta de alimentos, medicamentos e segurança”, alerta Castro, citado em nota de imprensa.
O partido endurece tas críticas às autoridades nacionais e europeias, que acusa de terem “deixado milhares de portugueses ao abandono, sem qualquer resposta efetiva às suas necessidades urgentes”.
O líder regional do Chega refere ainda que “o êxodo contínuo para o Brasil e outros países da América Latina acentua ainda mais a dispersão e a perda de laços familiares e culturais, gerando um sentimento de desamparo e incerteza entre os madeirenses e seus descendentes”.
“É imperativo que o Governo de Portugal, em cooperação com a União Europeia, desenvolva um plano de apoio humanitário e consular que garanta a protecção dos direitos dos nossos conterrâneos e a sua reintegração em comunidades seguras”, defende Miguel Castro.
“O Chega-Madeira exige que sejam tomadas medidas imediatas, tanto a nível diplomático como humanitário, para apoiar os luso-descendentes afectados pela crise na Venezuela e facilitar a sua transição para países como o Brasil. É inaceitável que o Estado português permaneça indiferente à sorte de milhares de madeirenses que, durante gerações, contribuíram para o fortalecimento das relações entre Portugal e a Venezuela”, reforça.