Certamente acordei deveras inspirado, desejando fazer algo novo… Afinal há sempre uma primeira vez para tudo, não é (?).

Vez essa que escrevo para o Diário e seus leitores, querendo partilhar um pouco do sentimento que experienciei.

A caminho do Trabalho, passando na Rua dos Barreiros - Zona Velha da Cidade do Funchal algo “salta-me à vista”... Um elemento muito simples, que é nos despercebido (cada vez mais) derivado à agitação do nosso quotidiano, tráfego automóvel e afins: Uma Placa de Rua com os dizeres “Travessa da Amoreira”. Fez-me pensar o porquê de terem atribuído aquele nome a uma Travessa… Talvez existisse lá uma Amoreira em tempos, e batizaram-na como tal. Imaginei as crianças a brincar à volta da Árvore, o fruto da mesma servindo para confeccionar doce de Amora para as Famílias daquele tempo. Senti algo paradoxal, fora do comum... Um sentido de Nostalgia sem ter vivido aquele momento específico!

Hoje em dia é apenas uma Travessa que dá acesso a Habitações e Alojamento Local.

Baseando-me agora em factos da História da Ilha da Madeira, a Rua da Carreira, em tempos conhecida como a Rua da Carreira dos Cavalos ou Rua da Carreira Velha dos Cavalos é assim conhecida derivado às corridas de cavalo e aos treinos que os Cavaleiros da Nobreza praticavam.

Já na Avenida Zarco presenciamos uma Homenagem sob a forma de monumento a João Gonçalves Zarco, um dos três Navegadores que descobriu a Pérola do Atlântico: A nossa Linda Ilha da Madeira tendo primeiramente dado à Costa do “Porto Seguro” - Porto Santo. Se tal fato não acontecesse nenhum de nós, Madeirenses estaríamos aqui!!

Ismael Jardim