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Diretora-geral interina visita Vale de Judeus para "apoiar e incentivar" quem presta serviço

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Foto Carlos Barros / LUSA

A diretora-geral interina dos Serviços Prisionais, Isabel Leitão, realizou hoje de manhã uma visita de trabalho à cadeia de Vale de Judeus que pretendeu, entre outros objetivos, "apoiar e incentivar todos aqueles" que prestam serviço nesta prisão.

A informação consta de uma resposta à Lusa da Direção-Geral dos Serviços Prisionais (DGRSP) em que refere que Isabel Leitão e o subdiretor-geral, João Coias, realizaram uma "visita de trabalho ao Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus".

A DGRSP adianta que na próxima segunda--feira "ainda haverá reunião de trabalho com os dirigentes intermédios dos Serviços Centrais da DGRSP".

Já na quinta-feira, Isabel Leitão e João Coias participaram na sessão de abertura dos trabalhos destinados a definir prioridades e linhas de atuação do Centro de Estudos Investigação e Planeamento da DGRSP, acrescenta a DGRSP.

Nessa reunião, "dirigiram a palavra aos/às Diretores/as de Estabelecimentos Prisionais, Direções Regionais de Reinserção, Centros Educativos, Núcleos de Ação Técnica e Serviços Centrais (área técnico-operativa) que estiveram presentes", concluiu.

A Lusa tinha pedido à DGRSP a confirmação da informação de que teria sido decidido por esta direção-geral aumentar de um para dois guardas prisionais em permanência na central de videovigilância, tendo na resposta a DGRSP reiterado que "não faz partilha pública de aspetos relativos à segurança".

Contudo, fontes prisionais garantiram à Lusa que essa "solução de dois guardas (em permanência) e não apenas um na central de videovigilância" da cadeia de Vale de Judeus já foi testada após a ocorrência da fuga, mas não há qualquer decisão definitiva sobre o procedimento de segurança a adotar futuramente.

Cinco reclusos fugiram no sábado do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, no concelho de Azambuja, distrito de Lisboa.

Os evadidos são dois cidadãos portugueses, Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro, um cidadão da Geórgia, Shergili Farjiani, um da Argentina, Rodolf José Lohrmann, e um do Reino Unido, Mark Cameron Roscaleer, com idades entre os 33 e os 61 anos.

Foram condenados a penas entre os sete e os 25 anos de prisão, por vários crimes, entre os quais tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.