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Madeira

Preços dos combustíveis baixam na próxima semana na Madeira

Gasolina 95 octanas vai custar menos 3,6 cêntimos e o gasóleo terá uma redução de 1,9 cêntimos por litro a partir de segunda-feira

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Os preços dos combustíveis vão baixar a partir da próxima semana, com a redução a ser mais significativa na gasolina.

Segundos preços máximos de venda ao público, fixados em portaria pelo Governo Regional e publicados no Jornal Oficial da RAM, a gasolina 95 octanas vai baixar 3,6 cêntimos por litro, passando dos actuais 1,539 para 1,503 euros, a partir da próxima segunda-feira.

Quer isto dizer que para um abastecimento de 50 litros desta que é a gasolina mais acessível economicamente, a poupança será de 1,80 euros.

Relativamente ao gasóleo rodoviário, a redução será menos expressiva, de quase 2 cêntimos por litro (1,9 cêntimos), passando dos actuais 1,274 para os 1,255 euros por litro.

Os consumidores deste diesel mais acessível no mercado regional conseguem, assim, poupar quase 1 euro (95 cêntimos) num abastecimento de 50 litros.

O gasóleo colorido e marcado baixa também na mesma proporção (1,9 cêntimos), fixando-se nos 0,938 euros por litro.

Os novos preços que vigoram a partir das 00h00 da próxima segunda-feira foram publicados esta sexta-feira no JORAM e reflectem a atualização, em baixa, das taxas unitárias do imposto dos produtos petrolíferos e energéticos (ISP).

A estratégia governamental passa por "adequar a fórmula utilizada para o cálculo dos preços máximos de venda ao público dos combustíveis líquidos, na Região Autónoma da Madeira, determinando a introdução de um factor de ajustamento, na fórmula utilizada para o cálculo dos preços máximos de venda ao público dos combustíveis líquidos, visando a manutenção dos descontos comerciais já existentes”, explica o executivo na Portaria Portaria n.º 453/2024, ontem publicada.

Considerando a evolução do preço dos combustíveis e verificando-se uma tendência de redução dos preços dos combustíveis, no quadro de avaliação das medidas aprovadas, o Governo Regional tem vindo a descongelar gradualmente as medidas de mitigação que têm vindo a ser aplicadas, “com a finalidade de proteger as famílias e as empresas do impacto do aumento do preço dos combustíveis, mas não pretendendo induzir padrões de consumo de combustíveis fósseis superiores ao verificado historicamente”, explica o executivo em despacho.