Manuel García, deputado venezuelano exilado em Espanha, afirma que a União Europeia tem de ter uma posição conjunta sobre o que se passou na Venezuela, assumindo uma posição contundente de quem acredita na democracia. “O que está em jogo na Venezuela é um regime que tomou oficialmente o poder de assalto e que o mundo deve […] rebater a conduta autoritária”, disse o parlamentar.

O deputado luso-venezuelano Manuel García encontra-se de visita à Madeira para participar no encontro pluripartidário ‘Todos Por Venezuela’, que se realiza este sábado, promovido pelo PS. O parlamentar encontra-se exilado em Espanha, depois de já ter estado preso por três vezes no seu país Natal.

Manuel García afirma que o que está em causa, actualmente, na Venezuela é “a luta pela democracia inteira de um continente”. “A política é um instrumento para modificar e modernizar a vida dos nossos cidadãos”, disse aos jornalistas no final de uma audiência com José Manuel Rodrigues.

O parlamentar exilado diz que a 28 de Julho afiança que as eleições presidenciais venezuelanas elegeram Edmundo González Urrutia “de maneira clara e contundente”. O luso-venezuelano afirma que o reconhecimento da vitória de Urrutia não é uma luta de direita ou esquerda, mas sim de quem crê na verdade e na democracia.

Manuel García afirma que as actas oficiais, impressas pelas máquinas do CNE, assinadas pelas testemunhas da oposição e de Maduro, dá conta da vitória de Edmundo González Urrutia.

Por seu lado, Paulo Cafôfo recordou os laços dos madeirenses com a Venezuela, razão que “exige de nós uma força e uma determinação num combate pela verdade, democracia, liberdade e transparência”. O socialista afirmou que os resultados mostrados ao mundo são “fraudulentos”, situação que justifica essa mesma luta pela liberdade e democracia.