Quatro dos 17 arguidos presentes em tribunal aceitam ser interrogados já hoje
Socio-gerente de empresa é o primeiro a depor. Entre os detidos há um antigo guarda-prisional
Dos 17 arguidos presentes (incluído2 representantesde empresas) na primeira audiência de julgamento da rede de droga em carros de luxo, apenas 4 aceitaram prestar declarações hoje. A maioria dos restantes admite falar mas noutra ocasião.
Como ninguém se opôs que não fosse lida a acusação (milhares de páginas), o primeiro a depor - interrogatório interrompido para almoço- é o administrador de empresa que consignava a stand a venda das viaturas de luxo.
A registar a ausência de de 8 arguidos (2 empresas) e o facto de terem sido criados processos separados para 2 dos arguidos ausentes - um dos quais filha de médico que surge na acusação como 'testa de ferro' no megaprocesso -, por não terem sido notificados e para não obrigar a novo adiamento do julgamento.
Entre os arguidos em prisão preventiva há um antigo guarda-prisional que à data da detenção exercia a profissão de pintor na construção civil. Este arguido é um dos que está disponível para prestar declarações ao colectivo de juízes, mas com a condições desse interrogatório decorrer na ausência dos restantes arguidos.
Nas mesmas condições decorreu a primeira parte do interrogatório ao primeiro arguido (não detido) a prestar declarações.
Após 2h30 de audiência, a mesma foi interrompida para almoço, estando prevista ser retomada depois das 14h15.