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Madeira

Apenas 10 professores por colocar no arranque do novo ano lectivo na Madeira

As listas foram publicadas na quarta-feira e as escolas aguardam agora a aceitação por parte dos professores, explica o secretário regional da Educação

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Jorge Carvalho esteve, esta manhã, na Escola Básica e Secundária de Machico para assinalar a abertura do ano lectivo 2024/2025

Entre hoje e amanhã o ensino secundário entra em pleno funcionamento e, a partir da próxima segunda-feira, estará tudo a funcionar já dentro da normalidade que caracteriza as nossas escolas", afirmou hoje Jorge Carvalho durante uma visita à Escola Básica e Secundária de Machico.

O secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia assegurava assim que, ao contrário do que se verifica em várias escolas de Portugal continental, na Madeira não existirão alunos sem aulas por falta de professores no arranque do ano lectivo 2024/2025.

"Não, nós não temos essa situação, felizmente. Temos ainda alguns professores por colocar, o que resulta do facto daqueles que foram colocados não terem aceite essa mesma colocação", explicou o governante, avançando que nessa mesma situação encontram-se 10 docentes.

"São sete professores no primeiro ciclo, um professor de educação visual, um professor de artes visuais e uma educadora de infância", indicou Jorge Carvalho.

"Essa lista foi publicada no dia de ontem, portanto o que significa que até ao final do dia de amanhã estes novos professores que foram colocados têm que definir a sua posição relativamente à aceitação ou não desta colocação. Portanto, neste momento são 10 os professores relativamente aos quais as escolas aguardam a aceitação", clarificou.

O secretário regional garantiu ainda que "a partir da próxima semana", a tutela está também preparada para eventuais substituições que possam ocorrer, fruto das baixas médicas.

"Nós neste momento temos 200 professores com atestado médico, já comprovado, é um número inferior ao do ano lectivo anterior. No ano passado tínhamos 234 salvo erro", referiu.

"De qualquer uma das formas, se tivermos de proceder à substituição ao longo dos próximos dias, estamos preparados e as escolas também", acrescentou ainda Jorge Carvalho, que de resto tem feito questão de visitar várias escolas da Região à medida que os vários ciclos de ensino retomam a actividade lectiva.

"Nós há algum tempo temos optado por esta metodologia, porque parece-nos ser o mais adequado dentro daquilo que é um princípio de proximidade que nós mantemos com as nossas escolas, para vermos 'in loco' o funcionamento das mesmas neste processo de início do novo ano”, vincou. 

“Dessa forma percebemos também aquilo que nos é transmitido por parte das direcções em termos do quão está tudo preparado para iniciarmos o novo ano lectivo e também de alguma coisa que seja necessário corrigir para podermos fazê-lo com conhecimento de casa", concluiu.