“Não estou sujeito a chantagens”
“Não estou sujeito a chantagens nem posso trabalhar em função da chantagem”. A afirmação é de Miguel Albuquerque que recusa liminarmente demitir o secretário da tutela da Proteção Civil ou o próprio presidente do Serviço Regional da Proteção Civil mesmo que essa seja condição exigida pela maioria parlamentar e manter a estabilidade política governativa. O presidente do Governo bate o pé.
“Se querem um líder do governo a deambular consoante aquilo que se diz na internet ou os gostos momentâneos da opinião pública, nós ficamos sem rumo”, afirmou esta tarde na Ponta Delgada onde participou na eucarística do Bom Jesus, santo padroeiro da localidade e onde de resto confessou ser devoto e crente.
“A minha função é fazer tudo aquilo que foi aprovado no parlamento mantendo uma linha de rumo para a Madeira”, reafirmou tendo a seu lado vários autarcas do município de São Vicente.
Albuquerque insiste que “não se pode saltitar ou aos ziguezagues em função dos humores que muitas vezes não reflectem a maioria” dos madeirenses. “O que podem exigir de mim é que cumpra os princípios que foram consignados no Programa [de Governo] e sufragado pela população. Isso é que é essencial”, manifestou como sendo um quadro assertivo para a manutenção da estabilidade política